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Como atrair visitantes para nossa cidade?

Como atrair visitantes para nossa cidade?

Realmente, queremos visitantes?

Será que a comunidade quer receber visitantes?

Será que temos atrativos geográficos, históricos, culturais, equipamentos e serviços capazes de atraírem visitantes?

Quais os recursos humanos, materiais, financeiros e sistêmicos que podem ser aplicados para atraírem visitantes?

Quais as responsabilidades dos setores públicos e setores privados?

Na realidade, as respostas podem ser incluídas nos diagnósticos profissionais.

Não bastar querer e ter boas intenções se não houver o entendimento do fenômeno turístico e a série de seus impactos na comunidade e na economia local.

Além disso, no caso do setor público, os constantes equívocos dos excessos de planos e estudos repetidos que as novas gestões pagam e esquecem de executá-los devido às faltas de gestores comprometidos e/ou dos neófitos sem conhecimentos técnicos.

No caso do setor privado, onde as variáveis incontroláveis pressionam os resultados, sempre espera-se apoios dos setores públicos, indispensáveis, principalmente na infraestrutura e na promoção do Destino Turístico.

Sim, investir em Promoção Turística utilizando-se a Comunicação Integrada para apresentar as boas notícias nos mercados emissores são indispensáveis para atraírem visitantes.

É como pedalar uma bicicleta: ao parar, interrompe o deslocamento. É ingenuidade acreditar que as eventuais boas notícias nas mídias locais consigam atingir potenciais visitantes residentes em outras cidades do Brasil e do exterior.

No Turismo, é o cliente que se desloca até os atrativos.

O produto turístico só pode ser consumido no local onde é produzido.

Isto é ciência e arte.

Há muitos anos que os principais Destinos Turísticos são mantidos com orçamentos adequados e fundos financeiros construídos com os impostos e taxas pagos pelos hotéis, agências de viagens, organizadores de eventos, restaurantes, entre outras empresas dos setores comerciais e de serviços interessados no fenômeno.

Infelizmente, quando acabam com o Fundo de Promoção do Turismo Receptivo (City Marketing) e apresentam baixos recursos orçamentários, fortalecem a concepção de que o desenvolvimento do setor não é levado à sério.

É lamentável.


Convém salientar, se queremos fluxos de visitantes, a sequência lógica para desenvolvimento do Turismo Receptivo testada em todo o mundo, deve ser lembrada:
-> 1º. Estruturar a Oferta Turística;

-> 2º. Qualificação de bens e/ou serviços para o bem receber;

-> 3º.Promover o Destino Turístico;

-> 4º.Apoiar a comercialização dos Produtos Turísticos;

-> 5º.Avaliar os resultados, principalmente na geração de emprego e renda e os acréscimos nos impostos e taxas municipais e, como destaque, a melhoria da autoestima da comunidade local.
 

São desafios profissionais que não podem depender da gestão temerária de neófitos no setor.

Convém salientar que, no mercado, existem pessoas físicas e jurídicas experientes querendo contribuir na Gestão do Destino Turístico.

Será?

Respeitam-se todas opiniões contrárias.

São reflexões.

Podem ser úteis.

Pensem nisso.
 
Artigo de autoria do Mestre em Comunicação Social e Presidente da ABF - Comunicação e Marketing, economista Abdon Barretto Filho, publicado pelo jornal Cidade de Gramado Online, no dia 30 de junho.