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Turismo gera empregos, rendas e impostos

Não existem empregos para todos. 

Gerar empregos e rendas são desafios em todos países. Os avanços tecnológicos estão exigindo novos perfis profissionais e atividades tradicionais estão sendo eliminadas, com exceções de importantes segmentos de prestadores de serviços com baixo potencial de automação, com a utilização da tecnologia intensiva de mão de obra.

O fenômeno turístico é um destaque para absorver desde o primeiro emprego até os pesquisadores acadêmicos, sobre seu desenvolvimento.

Alguns países já reconhecem a importância estratégica do fenômeno turístico, principalmente o Turismo Receptivo, quando os visitantes chegam às cidades para participarem de eventos; reuniões de negócios e/ou simplesmente, visitarem aspectos geográficos, históricos, culturais, equipamentos e serviços disponíveis nos núcleos receptores.

É simples, assim. Os visitantes são remunerados nas suas cidades e realizam consumos durante suas visitas, gerando receitas para as pessoas físicas e jurídicas prestadoras de serviços ou comerciantes de bens.

É uma “exportação invisível “ já que a imobilidade da oferta turística determina o consumo no local onde o produto foi gerado.

A imobilidade da oferta, a sazonalidade, as inconstâncias dos fluxos de visitantes são estudadas em todo o mundo para definições de Políticas Públicas visando as gerações de empregos, rendas e impostos, encontrados nas utilizações dos verbos transportar, visitar, comer, entreter, comprar e dormir.

São milhões de pessoas que estão vinculadas direta ou indiretamente ao fenômeno turístico.

Algumas como ocupantes de primeiros empregos ou com dificuldades para conseguirem ocupações em outros segmentos, porque as opções na cadeia produtiva do turismo são maiores e podem ser geradas com investimentos menores.

Logo, salvo melhor juízo, o fenômeno turístico pode ser um grande aliado nas decisões públicas e privadas geradoras de empregos encontrados nas agências de viagens, transportadores, meios de hospedagem, organizadores de eventos, restaurantes, bares; como guias de turismo, promotores de turismo, consultores de viagens, profissionais de comunicação e marketing, entre outros que são identificados desde do momento que se decide realizar viagens.

Portanto, sempre existe a expectativa de um melhor tratamento para o desenvolvimento do setor, incluindo afastamentos de políticos incompetentes que exerçam cargos e funções relevantes nos órgãos oficiais de turismo; resgates dos bons resultados alcançados em gestões anteriores; buscas de parcerias com entidades e empresas interessados em compartilharem informações e ações; ouvindo profissionais e investidores indispensáveis para fomento da série de atividades.

Caso não seja realizada a sequência lógica da estruturação da oferta, passando pela qualificação, promoção do destino turístico, apoio à comercialização e avaliação de resultados, os empregos gerados ficam limitados aos apadrinhamentos políticos, ignorando o profissionalismo indispensável para atingirem melhores resultados.

Será? Respeitam-se todas as opiniões contrárias. 

São reflexões. Podem ser úteis. Pensem nisso.

 

Artigo de autoria do economista Abdon Barretto Filho, mestre em Comunicação Social e presidente da ABF - Comunicação e Marketing, publicado no site peloscaminhosdoriogrande.com.br