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Impacto econômico do rompimento do Reino Unido com a União Européia (Brexit)

Marcos Vinícios dos Santos Soares
Bacharel em Economia, 2º Lugar Prêmio Corecon-RS 2020,
Categoria Monografias ou Trabalhos de Conclusão de Curso
Orientadora professora Angélica Massuquetti
Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos

 

Qual a proposta do trabalho "Análise do impacto econômico do rompimento do Reino Unido com a União Européia (Brexit) por meio do modelo de equilíbrio geral computável", 2º Lugar categoria Monografias ou Trabalhos de Conclusão de Curso, no Prêmio Corecon-RS 2020?


Em 2016, os cidadãos do Reino Unido compareceram às urnas para votarem pela permanência ou não do Reino Unido na União Europeia (UE). O objetivo deste estudo é avaliar os impactos sobre o comércio internacional e os efeitos sobre o bem-estar no Reino Unido e na UE a partir da consolidação do Brexit. Nesta pesquisa, utilizou-se a classificação de produtos por grau de intensidade tecnológica, segundo os critérios da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), e o modelo de equilíbrio geral computável, mediante uso da base de dados Global Trade Analysis Project (GTAP), versão 9.

Qual a origem do termo Brexit?

O movimento da saída do Reino Unido da União Europeia foi denominado Brexit, devido à junção das palavras British com Exit (Saída Britânica). Esse movimento é muito antigo, mas ganhou força após a crise americana do subprime (2008/09) que deixou a economia europeia fragilizada. O movimento se consolidou em 2016, onde houve um referendo que perguntou a população britânica se queriam ou não permanecer no bloco. O resultado do referendo deu a vitória à saída do Reino Unido da União Europeia, com 51,9% dos votos. Esse processo,marcou a história do bloco europeu, pois foi a primeira vez que um país solicitou seu desligamento.

Por que optaste por utilizar a classificação de produtos por grau de intensidade tecnológica e o modelo de equilíbrio geral computável como base metodológica de análise?

Classificar os produtos com base em intensidade tecnológica de acordo com a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) permite-nos analisar os produtos de acordo com a intensidade em Pesquisa e Desenvolvimento(P&D), muito utilizada em estudos de Economia da Inovação no mundo todo. Essa classificação adota uma hierarquia entre os setores produtivos para classificá-los em grupos de intensidade tecnológica. Já, o modelo de equilíbrio geral computável utilizado, denominado Global Trade Analysis Project(GTAP) versão 9, é um modelo que mede os efeitos econômicos causados em um país que decide sair ou entrar em um bloco econômico. A partir desse modelo, é possível verificar os efeitos, por exemplo, das variações do volume de importação e do bem-estar do Reino Unido e de seus parceiros comerciais após o Brexit. Esta versão do GTAP possui uma base de dados que engloba 140 regiões e uma gama de 57 setores. O modelo funciona em uma economia com retornos constantes de escala e num ambiente de concorrência perfeita, englobando multirregiões e multissetores.

Por que o Reino Unido chegou a propor o desligamento do bloco se as desvantagens seriam muito grandes?

Os britânicos sempre tiverem uma relação tempestuosa com o bloco europeu desde a sua entrada em 1973. Após a crise do suprime de 2008/09, a União Europeia passou por sérios problemas econômicos e a onda eurocética ganhou força entre os britânicos. Uma prova disso foi o fortalecimento do partido UKIP United Kingdom Independence Party (Partido da Independência do Reino Unido), que ganhou muitos assentos no Parlamento Europeu. Devido a isso, os políticos britânicos resolveram realizar um referendo para perguntar aos eleitores se estavam de acordo em sair do bloco. Muitos estavam esperando que o Brexit saísse derrotado nas urnas e não levaram a sério o referendo, pois sabiam que as desvantagens seriam muito maiores. Os eleitores mais velhos e pertencentes ao euroceticismo votaram em peso, dando a vitória ao Brexit.

Quais as principais conclusões do seu estudo?

Os resultados revelaram que o Reino Unido seria o maior prejudicado com a ruptura, ocorrendo uma redução no volume de bens transacionados e uma diminuição do bem-estar – queda na eficiência alocativa e deterioração dos termos de troca. Identificou-se que a UE também seria prejudicada com o Brexit, porém com menor intensidade, devido ao seu mercado comum. Observou-se, também, que outras regiões obteriam vantagens comerciais e de bem-estar, como, por exemplo, RICS (Rússia, Índia, China e África do Sul), USMCA (Estados Unidos, México e Canada) e Brasil.