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COMUNICADO IMPORTANTE

No dia 28/03/2024, quinta-feira, o expediente do Corecon-RS encerrará às 14 horas.
Voltaremos no dia 01/04/2024, segunda-feira, às 9 horas.
 
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Domicílios rurais da Zona Sul do RS

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Camila Horst Toigo

Economista, doutoranda em Economia do Desenvolvimento (PUCRS)
Corecon-RS Nº 8149

 

Qual o objetivo do trabalho “Domicílios rurais do Território Zona Sul: condições de vida e percepções”?
O objetivo do trabalho foi verificar, a partir da análise do Índice de Condição de Vida, que é um índice multidimensional, se as percepções sobre as condições de vida diferiam entre os domicílios rurais com produção (familiar e não familiar) e os domicílios sem produção. Para isso, foram realizados testes “T” para comparação de médias, supondo variâncias diferentes entre os dados dos domicílios rurais. A hipótese nula pautou-se na igualdade entre as médias, corroborando a não divergência de percepções entre os grupos. Em contraponto, a hipótese não nula indicava que as condições de vida eram percebidas diferentemente para os diferentes grupos de domicílios.

Que período e qual a amostragem utilizada do estudo?
A pesquisa de campo, realizada por uma equipe de professores, pesquisadores e alunos do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Rural da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, foi realizada no ano de 2010 e o número de famílias em domicílios rurais totalizou 280. A partir dos dados primários, elaborou-se o Índice de Condição de Vida, em cima do qual o estudo foi feito.

Quais as principais características das famílias rurais da zona sul do RS?
Do total das 280 famílias entrevistadas, 238 inseriam-se no grupo de domicílios com produção agropecuária; 189 deles foram classificados como pertencentes à agricultura familiar, enquanto 49 domicílios, como produtores não familiares. Os 42 domicílios restantes inseriram-se no grupo sem produção agropecuária.

O que os resultados apontaram sobre as condições de vida?
Os resultados mostraram que as famílias residentes em domicílios rurais que exerciam alguma produção agropecuária percebiam suas condições de vida de forma diferente das famílias residentes em domicílios rurais com "função" de lazer ou moradia. As primeiras apresentaram-se mais resiliente por, principalmente, possuírem dinâmicas produtivas dentro do domicílio. Porém, os resultados também mostraram más condições de acesso aos mercados, políticas e programas do governo, o que apontou um contexto preocupante, uma vez que poderia induzir situações de exclusão social, baixos níveis de desenvolvimento humano e níveis significativos de pobreza e desigualdade, além de reduzir, por consequência, a habilidade e resiliência para lidar com choques, riscos e eventos adversos. Comparando-se as famílias produtoras com características da agricultura familiar e famílias produtoras com características da agricultura não familiar, constatou-se que ambas não mostraram diferenças nas percepções sobre suas condições de vida. A diversificação das estratégias exercidas pelas famílias produtoras, independentemente de praticarem agricultura familiar ou não, em buscar outras alternativas de sustentação e reprodução social, foi uma das reflexões levantadas para justificar tais resultados.