NOTA DO CORECON/RS - A importância da FEE para o desenvolvimento do RS

 

O Conselho Regional de Economia do RS (CORECON-RS) vem por meio desta nota explicitar a sua posição com relação à possibilidade de extinção das atividades realizadas pela FEE. Entendemos que a crise financeira pela qual o governo estadual está passando é grave. A disposição do governo estadual em tentar solucionar a crise mostra-se acertada mas é necessária a ampliação do debate, com vistas a melhorar a qualidade e a eficiência dos serviços de utilidade pública.

Algumas áreas do Estado possuem um papel primordial na definição de políticas públicas, bem como na correta tomada de decisões. Instituições de pesquisa e estatística públicas são importantes para qualquer governo que tenha a necessidade de entender o seu contexto regional, existindo em estados do Brasil como, por exemplo, Pernambuco, São Paulo e Rio de Janeiro e em países como os Estados Unidos, Alemanha e Argentina, somente para citar alguns. A Fundação de Economia e Estatística Siegfried Emanuel Heuser completou 43 anos e remete a um sistema regional de estatística que existe desde o século XIX. Esta emprega 37 doutores e 94 mestres, sendo mais de 60 economistas. Seus trabalhos são uma atividade de Estado, e possuem a isenção e credibilidade que só é possível obter devido ao seu caráter Fundacional e autonomia com relação aos diferentes Governos.

É essencial que o foco do governo seja em melhorar a qualidade e a eficiência dos serviços de utilidade pública. Para tanto, são necessárias informações de qualidade e credibilidade, bem como auxílio de pesquisadores qualificados e capacitados no que no que tange à economia regional. Assim, o CORECON-RS entende que a descontinuidade dos trabalhos realizados pela FEE prejudicará permanentemente a capacidade do governo, da iniciativa privada e da sociedade em tomar decisões acertadas.

 

Conselho Regional de Economia do RS
Economista Simone Magalhães,
Presidente.

Corecon/RS entrega Prêmios nesta quinta-feira, no Plaza

 

O Corecon/RS promove, nesta quinta-feira, dia 8, às 20 horas, no Hotel Plaza São Rafael (Av. Alberto Bins, 514), em Porto Alegre, a solenidade de entrega do “Prêmio Corecon/RS 2016”, o “Prêmio Economista do Ano” e o “Destaque em Economia 2016”. Na oportunidade, também serão entregues o “Prêmio Jornalista de Economia do Ano” e o “Prêmio Reportagem de Economia 2016”, que homenageia os autores das melhores reportagens de Economia de jornal, rádio e mídia digital.

Prêmio Economista do Ano – Economista Patrícia Palermo
Prêmio Economista Destaque do Ano – Economista Ário Zimmermann

Vencedores Prêmio Corecon/RS 2016

Dissertações de Mestrado

1º Lugar

Título: “Sistema de Crédito, Ciclos Industriais e Institucionalidade Financeira: uma sistematização da teoria monetária e financeira de Marx”
Autor: Henrique de Abreu Grazziotin (Corecon/RS Nº 8060)
Orientador: Ronaldo Herrlein Júnior (Corecon/RS Nº 4889)
Universidade: UFRGS

2º Lugar

Título: “O ciclo de alta recente dos preços das Commodities e o efeito na entrada de Capitais externos no Brasil”
Autor: Sabrina Monique Schenato Bredow (Corecon/RS Nº 8108)
Orientador: Marcos Tadeu Caputi Lélis (Corecon/RS Nº 7589)
Universidade: Unisinos


Monografias ou Trabalhos de Conclusão de Curso

1º Lugar

Título: “A racionalidade na tomada de decisão: um experimento para avaliar o efeito de cenários econômicos da decisão dos eleitores em uma eleição presidencial”
Autora: Ingrid Rafaela Rodrigues Leiria (Corecon/RS Nº 8383)
Orientador: Tiago Wickstrom Alves (Corecon/RS Nº 4901)
Universidade Unisinos

2º Lugar

Título: “Desigualdade e oportunidade: uma análise para a Região Metropolitana de Porto Alegre ao logo da década de 2000”
Autor: Bianca dos Santos de Lima (Corecon/RS Nº 8482)
Orientadora: Izete Pengo Bagolin (Corecon/RS Nº 7597)
Universidade: PUCRS

3º Lugar

Título: “Desenvolvimento do primeiro governo Dilma: internacionalidade, capacidades políticas e financeirização” 
Autor: Alexandre de Queiroz Stein (Corecon/RS Nº 8485)
Orientador: Pedro Cesar Dutra da Fonseca (Corecon/RS Nº 3263)
Universidade: UFRGS


Artigos Técnicos ou Científicos

1º Lugar

Título: “Os determinantes da criminalidades nos municípios gaúchos: evidências de um modelo econométrico espacial”
Autor: Mauricio Vitorino Saraiva (Corecon/RS Nº 8150)
Co-autor: Otavio Canozzi Conceição
Marco Túlio Aniceto Franca (Corecon/PR Nº 7705)

2º Lugar

Título: “A recessão brasileira em 2015 e seu efeito conjuntural sobre as Importações”
Autor: Clarissa Black (Corecon/RS Nº 7850)
Co-autor: Fernando Maccari Lara

3º Lugar

Título: “Imigração também é economia: Os aportes da história econômica e da geoeconomia para análise dos primórdios da imigração no Brasil”
Autor: Roberto Rodolfo Georg Uebel (Corecon/RS Nº 8074)
Co-autor: Rita Inêz Paetzhold Pauli

Vencedores dos prêmios Jornalista do Ano e Reportagem de Economia 2016

Prêmio Jornalista do Ano – Jornalista Marta Sfredo (Zero Hora)

Prêmio Reportagem de Economia do Ano

Mídia Impressa (Jornal/Revista)
1º Lugar – Jornalista Danton Jr (Correio do Povo)
2º Lugar – Jornalista Patrícia Comunello (Jornal do Comércio)
Menção Honrosa – Jornalista Cíntia Marchi (Correio do Povo)

Radiojornalismo
Eduardo Matos (Rádio Gaúcha)

Mídia Digital (On Line)
1º Lugar - Bruna Oliveira (Jornal do Comércio)
2º Lugar - Patrícia Comunello (Jornal do Comércio)

Menção In Memorian
Danilo Ucha

Cofecon disponibiliza nova edição da Revista Economistas

 

O Cofecon está disponibilizando a edição de nº 22 da Revista Economistas, que apresenta, como destaque, o tema “A PEC 55/SF congela os gastos não-financeiros da União por 20 anos. Economistas brasileiros debatem o projeto do governo”. A Revista apresenta, ainda, os artigos “PEC 241/55: Redução do Estado, aumento da desigualdade”, de autoria dos economistas Úrsula Dias Peres e Fábio Pereira dos Santos, “Regime Geral de Previdência Social: há equilíbrio sustentável?”, de Luciano Fazio, “O novo desenvolvimentismo e a necessidade urgente de construção de uma estratégia nacional de desenvolvimento”, de Ana Cláudia Arruda Laprovitera, entre outros temas.

A publicação contém, ainda, o documento “Carta dos Economistas brasileiros reunidos em Natal” e a nota técnica “Para além da PEC 241/2016”, além das reportagens “PEC 241/55: Cofecon promove debate econômico”; “Novas oportunidades de atuação para economistas acompanham tendências globais”; “Ensino de finanças nas escolas pretende formar uma geração mais consciente”; “Cofecon realiza Desafio para estudantes de Ensino Médio”; “O ensino de Economia no Brasil (ANGE)” e “Feneco – o que vem por aí”. Também foram publicadas resenhas sobre novos livros. O conselheiro federal Luiz Alberto Machado escreveu sobre a obra Trópicos Utópicos, do economista Eduardo Giannetti; e a conselheira Celina Ramalho sobre o livro The sharing economy: the end of employment and the rise of crowd-based capitalism, de Arun Sundararajan.

A edição nº 22, da Revista Economistas, pode ser acessada pelo link 
http://www.coreconrs.org.br/pdf/revistas/revistaeconomistas22dezembro2016.pdf

Brum Torres critica plano de extinção da FEE

"Extinguir a FEE é, no mínimo, retirar uma parte significativa da inteligência
em matéria econômica e social de que o Estado tanto precisa",
diz Brum Torres

O Salão Acácia do Hotel Plaza São Rafael ficou totalmente lotado, na noite da última terça-feira, dia 29, para a última edição do ano do Economia em Pauta, que abordou a importância da FEE para a sociedade gaúcha. O ex-secretário do Estado do Planejamento nos governos de Antonio Britto e Germano Rigotto, João Carlos Brum Torres, o conselheiro do Corecon/RS e pesquisador em Economia da Fundação de Economia e Estatística, economista Bruno Breyer Caldas, e a jornalista Patrícia Comunello, do Jornal do Comércio, falaram para um público formado por ex-presidentes e conselheiros do Corecon/RS, ex-secretários de Estado, professores, profissionais liberais, além de servidores da FEE, tradicional instituição de pesquisa do Rio Grande do Sul, que vem sendo incluída nos planos do governo de José Ivo Sartori como um dos prováveis órgãos a serem extintos.

O evento foi aberto pela presidente do Corecon/RS, economista Simone Magalhães, que lembrou aos presentes os nomes de Patrícia Palermo, escolhida Economista do Ano, e de Ário Zimmermann, o Economista Destaque de 2016, e fez o convite para a solenidade de outorga dos Prêmios Corecon/RS 2016, a ser realizada no dia 8 de dezembro próximo, no Hotel Plaza São Rafael. Ao apresentar o curriculum dos palestrantes, Simone ressaltou a necessidade do pacote encaminhado pelo governo do Estado à Assembleia Legislativa, como forma de conter a crise das finanças do Rio Grande do Sul e lembrou a importância dos trabalhos e pesquisas realizados pela FEE, “como forma de preservar a memória e garantir o futuro, através de seus subsídios aos setores público e privado e, mesmo, a toda a sociedade”.

brunoBruno Caldas iniciou sua apresentação, demonstrando, através de gráficos e tabelas, toda a produção, em nível de indicadores, periódicos, estudos e pesquisas, realizadas pela FEE. Disse que o orçamento da instituição sofreu uma queda real de 50% em 2016 em relação ao ano anterior, caindo de 0,13% para 0,06% do orçamento global do estado, e que o número de servidores reduziu em 25%, caindo de 239 em 2011 para 178 em 2016. Lembrou que, considerando os 52 servidores estatutários, que custam ao Estado em torno de R$ 13 milhões, e os 14 celetistas que possuem estabilidade por força da Constituição Estadual de 1988 e que também se encontram em fase de aposentadoria, a FEE possui hoje um quadro de 112 servidores em regime de CLT. “Então, diante de eventual extinção do órgão, a economia para o Estado não será de R$ 30,9 milhões como o governo vem anunciando, mas de R$ 17,2 milhões, que é o custo real da instituição”, ressaltou.

Elencou uma série de trabalhos e projetos de pesquisa na área de assessorias e demandas institucionais, que são elaborados pela FEE sem custo para fundações, secretarias e autarquias do Estado, para atender exigências legais ou, mesmo, para otimizar a eficiência de seus serviços. Disse que se tratam de projetos que teriam um alto custo para o Estado, diante de eventuais contratações de consultorias privadas através de processos licitatórios. Relacionou, também, os indicadores e trabalhos de largo alcance produzidos pela Instituição, considerados fundamentais para o subsídio a decisões governamentais e da iniciativa privada, como o PIB estadual e municipal, a Matriz Insumo-Produto (MIP), o Índice de Desenvolvimento Socioeconômico (Idese), os Indicadores do Agronegócio, o Sistema de Exportações (SisEsp), a Avaliação dos planos estratégicos dos Coredes, entre outros. Falou, ainda, sobre os desafios para os próximos anos, como continuidade do atendimento às demandas do Estado, aumento de receita, entre outros.

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“Eu jamais imaginei que, um dia, teria que me envolver num debate sobre a extinção de uma instituição de pesquisa como a FEE”, afirmou o ex-secretário João Carlos Brum Torres. Disse que, embora em algum momento tivesse ouvido rumores nesse sentido, sempre pensou que esse era um assunto que não prosperaria. Explicou que, em primeiro lugar, porque lhe parecia evidentemente insensato pensar que o enfrentamento da gravíssima situação fiscal do Estado poderia depender da supressão de instituições, como a FEE, cuja participação percentual no gasto público só se torna visível duas casas decimais depois da vírgula. Também, porque jamais acreditou que a relevância de o Estado possuir “uma acreditada e tradicional agência geradora de informações estatísticas e interpretativas sobre a economia e a sociedade gaúcha poderia vir a aparecer para pessoas esclarecidas como um penduricalho inútil, cujo fim é urgente e que precisa ser festejado”.

O ex-secretário lembrou de uma série de estudos e levantamentos estatísticos produzidos pela FEE e do acervo construído pela Instituição ao longo de seus 43 anos. Disse que, no Século XXI, ter informações, com critérios técnicos, isenção política e com uma linha de continuidade histórica, sobre a realidade socioeconômica, é um requisito básico e elementar para qualquer projeto ou iniciativa que se queira fazer com conhecimento e responsabilidade no setor público ou no privado. “Terminar com essa Instituição é, no mínimo, termos descontinuadas séries e levantamentos de informações constituídos ao longo de décadas, colocando fora, assim, um capital científico e cultural a um custo financeiro irrelevante para o Estado”. Disse que compreende a necessidade que o governo do Estado tem de tomar providências que venham melhorar seu desempenho financeiro e a situação de caixa, e criticou o fato de as ideias de sacrifício de austeridade no setor público recaírem, historicamente, somente sobre o poder executivo, sem serem compartilhadas pelos demais poderes. Abordando as dificuldades financeiras por que passam a União, os estados e os municípios, disse que a capacidade de autonomia financeira dos estados vem diminuindo nos últimos anos e que “a estrutura federativa do país, não obstante cláusula pétrea da Constituição, a cada dia que passa mais claramente ser revela como uma peça de ficção”. Lembrou que, mesmo na época em que ocupara o cargo de Secretário de Estado, quando a situação das finanças estaduais não era tão grave e não ocorria uma série tão grande de variação negativa do PIB estadual, o que podia ser feito era manter com certa regularidade o funcionamento básico dos serviços públicos. “Mesmo assim, já era notória a grande limitação dos investimentos em infraestrutura, assim como restrita a possibilidade de implementar a melhora qualitativa e qualitativa dos grandes serviços sociais nas áreas da educação, da saúde, da segurança e da assistência social”.

Brum Torres elogiou as iniciativas de divulgação e esclarecimentos ao Governo, à classe política e à sociedade como um todo, sobre a relevância da produção que vem sendo desenvolvida pela FEE, “de forma que as decisões a serem tomadas não sejam descoladas de fundamentações plausíveis”. Ressaltou que a falta de qualificação dos quadros técnicos nas mais variadas áreas do estado tem provocado, ao longo do tempo, uma restrição na inteligência disponível do setor público gaúcho, fazendo com que as discussões ali travadas venham perdendo densidade e racionalidade, ficando cada vez mais balizadas por ações de curtíssimo prazo e focadas na resolução de problemas de caixa. “Discussões que muitas vezes são orientadas por consultorias cujo conhecimento da área pública é superficial e externo, descompromissado com o legado das gerações passadas e cego para o reaparecimento de necessidades que, sendo permanentes, logo terão que ser novamente atendidas”. Ressaltou que muito embora a gravidade da crise das finanças públicas torne compreensível a prioridade das questões financeiras, é preciso entender que o Governo do Estado é uma instituição permanente e que um órgão como a FEE é instrumento institucional que atende às necessidades de informações estatisticamente estruturadas sobre a realidade econômica e social do Rio Grande do Sul, “que foram úteis no passado, que são úteis no presente e que continuarão indispensáveis no futuro”. Para Brum, abrir mão de uma instituição dessa natureza em troca de um benefício de caixa irrelevante é ignorar os interesses permanentes, não só do setor público, mas da sociedade gaúcha. "Tenho certeza de que no Estado existem muitas pessoas, a começar por nossos representantes na Assembléia Legislativa, e mesmo no âmbito do Poder Executivo, que, se devidamente informadas, serão capazes de reconhecer que é preciso ter uma avaliação mais ponderada de medidas como a da extinção da FEE.”

patriciaA jornalista Patrícia Comunello iniciou sua apresentação fazendo referência à citação do professor Brum Torres de que o Estado estaria abrindo mão de parte de sua inteligência. Disse que se percebe nas pessoas, de uma forma geral, certa indisponibilidade ou indiferença para discutir a importância das instituições que se encontram na lista do governo para extinção. Ressaltou que, ao deparar-se com o conteúdo do pacote de medidas para enfrentar a crise financeira do Rio Grande do Sul, mais especificamente as medidas de extinção das nove fundações, teve dificuldades para conseguir justificativas específicas de cada instituição, além dos objetivos já apresentados pelo Governo em seu projeto, como enxugamento da estrutura administrativa, modernização da gestão, entre outros. “A minha dúvida é sobre o nível de informações e subsídios que os deputados, que votarão o projeto encaminhado pelo Executivo, terão sobre cada uma das fundações”, alertou, lembrando que percebe uma quase esquizofrenia por parte de integrantes do governo em resolver, de qualquer maneira, as finanças do estado. “O governo deve tomar medidas de ajuste das finanças públicas do estado, até porque a situação é muito grave. Mas acho que poderiam prestar atenção em alguns detalhes.” Para ela, o estado poderia, em vez de fechar fundações, buscá-las para construir saídas, seja em análise de setores (FEE), inovação/tecnologia (Cientec/Fepagro), comunicação e educação (Piratini/FZB).

Patrícia Comunello criticou, ainda, a defasagem de dados existentes nos sites de algumas secretarias e órgãos públicos.

Após o evento, foi servido um coquetel aos presentes, com a cortesia da Água Mineral Sarandi, Vinícola Laurentia e Hotel Plaza São Rafael.

Estiveram presentes nesta edição do Economia em Pauta o vice-presidente do Corecon/RS, economista Darcy Carvalho dos Santos, o conselheiro Aristóteles Galvão, os ex-presidentes da Entidade, Álvaro Louzada Garcia, Ário Zimmermann, Fernando Ferrari Filho, Lauro Renck e Maria Aparecida Grendene de Souza, além do ex-conselheiro Wladimir Alves.

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A importância da FEE para a sociedade gaúcha é tema do Economia em Pauta

 “A importância da FEE para a sociedade gaúcha” será o tema do Economia em Pauta, que acontecerá nesta terça-feira, dia 29, às 18h30min, no Hotel Plaza São Rafael (Av. Alberto Bins, 514). Os palestrantes serão João Carlos Brum Torres (ex-secretário do Planejamento dos governos de Antonio Britto e Germano Rigotto), Bruno Breyer Caldas (Economista, conselheiro do Corecon/RS e Assessor da Presidência da FEE), e a jornalista Patrícia Comunello (Jornal do Comércio de Porto Alegre).

Será fornecido um certificado de 2 horas complementares aos estudantes que participarem do evento.

No final do evento, será servido um coquetel aos presentes, com a cortesia da Água Mineral Sarandi, Vinícola Laurentia e Hotel Plaza São Rafael.

Entrada gratuita!

Informações e reservas pelo fone (51) 3254.2608 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Corecon/RS divulga Jornalista de Economia do Ano e melhores reportagens de Economia de 2016


A jornalista Marta Sfredo, do jornal Zero Hora, foi premiada com o título “Jornalista de Economia do Ano”, concedido pelo Conselho Regional de Economia do RS (Corecon/RS), com o apoio da Associação Rio-Grandense de Imprensa (ARI) e do Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do RS (Sindjors). O “Prêmio Corecon/RS Jornalista de Economia do Ano” tem como objetivo homenagear um jornalista, devidamente registrado no Sindicato dos Jornalistas do RS, colunista, repórter, editor de economia, comentarista econômico, de mídia eletrônica ou digital, que se destacou na sua área de atuação durante o ano. A escolha é feita por membros da ARI, do Sindjors, do Corecon/RS e de faculdades gaúchas que oferecem o curso de Comunicação Social/jornalismo.

Jornalista com atuação na área de Economia desde 1995, Marta Sfredo é formada em Jornalismo, Relações Públicas e Publicidade e Propaganda pela UFRGS. Trabalha em Zero Hora desde 1992 e, antes, teve passagens por Rádio Guaíba e Correio do Povo. Desde novembro de 2014, atua como colunista de Economia de Zero Hora. Possui cursos sobre mercado de capitais, siderurgia, energia, petróleo, macroeconomia, estatística, negociações internacionais e Direito aplicado à economia. Recebeu vários Prêmios ARI na área de reportagem econômica, de corte regional, e um Prêmio ONIP (Organização Nacional da Indústria do Petróleo), de abrangência nacional.

O Corecon/RS divulgou, também, os vencedores do “Prêmio Corecon/RS de Reportagem de Economia 2016”. Na categoria Mídia Impressa, Jornal e Revista, o 1º Lugar ficou para a matéria “A volta do fator Argentina”, de autoria do jornalista Danton Jr, do Correio do Povo. O 2º Lugar foi para a matéria “M.Grupo atrasa obras e provoca incertezas”, da jornalista Patrícia Comunello, do Jornal do Comércio. A Menção Honrosa foi para a matéria “Cenários de restrições”, de autoria da jornalista Cíntia Marchi, do Correio do Povo. A melhor Reportagem de Rádio foi a matéria “Os desafios do emprego na crise, de autoria do jornalista Eduardo Matos, da Rádio Gaúcha. Na categoria Mídia Digital, o 1º Lugar foi para a matéria “Lojas chinesas se multiplicam no centro de Porto Alegre”, de autoria da jornalista Bruna Oliveira, do Jornal do Comércio, e o 2º Lugar para a reportagem “Mais de mil pessoas disputam vagas”, da jornalista Patrícia Comunello, do Jornal do Comércio.
Numa promoção do Corecon/RS, com o apoio da ARI e do Sindjors, os prêmios têm como objetivo valorizar trabalhos jornalísticos produzidos sobre a economia gaúcha, por profissionais em atividade no Estado, nas áreas da mídia imprensa e radiojornalismo.

 

Vencedores do Prêmio de Reportagem de Economia 2016

Mídia Impressa (Jornal/Revista)

1º Lugar

A Volta do fator Argentina – Danton Jr (Correio do Povo)

2º Lugar

M.Grupo atrasa obras e provoca incertezas – Patrícia Comunello (Jornal do Comércio)

Menção Honrosa

Cenários de restrições – Cíntia Marchi (Correio do Povo)

 

Radiojornalismo

Os desafios do emprego na crise – Eduardo Matos (Rádio Gaúcha)

 

Mídia Digital (On Line)

1º Lugar

Lojas chinesas se multiplicam no centro de Porto Alegre – Bruna Oliveira (Jornal do Comércio)

2º Lugar

Mais de mil pessoas disputam vagas – Patrícia Comunello (Jornal do Comércio)

 

Jornalista de Economia do Ano

Marta Sfredo – Zero Hora

 

VENCEDORES PRÊMIO CORECON/RS 2016

 

DISSERTAÇÕES DE MESTRADO


1º Lugar:

Título: “Sistema de Crédito, Ciclos Industriais e Institucionalidade Financeira: uma sistematização da teoria monetária e financeira de Marx”
Autor: Henrique de Abreu Grazziotin (Corecon/RS Nº 8060)
Orientador: Ronaldo Herrlein Júnior (Corecon/RS Nº 4889)
Universidade: UFRGS

2º Lugar:

Título: “O ciclo de alta recente dos preços das Commodities e o efeito na entrada de Capitais externos no Brasil”.
Autor: Sabrina Monique Schenato Bredow (Corecon/RS Nº 8108)
Orientador: Marcos Tadeu Caputi Lélis (Corecon/RS Nº 7589)
Universidade: Unisinos


                   MONOGRAFIAS OU TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO

1º Lugar:

Título: “A racionalidade na tomada de decisão: um experimento para avaliar o efeito de cenários econômicos na decisão dos eleitores em uma eleição presidencial”
Autora: Ingrid Rafaele Rodrigues Leiria (Corecon/RS Nº 8383)
Orientador: Tiago Wickstrom Alves (Corecon/RS Nº 4901)
Universidade Unisinos

 

2º Lugar

Título: “Desigualdade de oportunidades: uma análise da Região Metropolitana de Porto Alegre ao longo da década de 2000”
Autor: Bianca dos Santos de Lima (Corecon/RS Nº 8482)
Orientadora: Izete Pengo Bagolin (Corecon/RS Nº 7597)
Universidade: PUCRS

 

3º Lugar

Título: “Desenvolvimentismo no primeiro governo Dilma Rousseff: intencionalidade, capacidades políticas e financeirização”
Autor: Alexandre de Queiroz Stein (Corecon/RS Nº 8485)
Orientador: Pedro Cesar Dutra da Fonseca (Corecon/RS Nº 3263)
Universidade: UFRGS


ARTIGOS TÉCNICOS OU CIENTÍFICOS

1º Lugar:
Título: “Os determinantes da criminalidades nos municípios gaúchos:  evidências de um modelo econométrico espacial”
Autor: Mauricio Vitorino Saraiva (Corecon/RS Nº 8150)
Co-autor: Otavio Canozzi Conceição
Marco Túlio Aniceto Franca (Corecon/PR Nº 7705)

 

2º Lugar:

Título: “A recessão brasileira em 2015 e seu efeito conjuntural sobre as Importações”
Autor: Clarissa Black (Corecon/RS Nº 7850)
Co-autor: Fernando Maccari Lara

 

3º Lugar:
Título: “Imigração também é economia: Os aportes da história econômica e da geoeconomia para análise dos primórdios da imigração no Brasil”
Autor: Roberto Rodolfo Georg Uebel (Corecon/RS Nº 8074)
Co-autor: Rita Inêz Paetzhold Pauli

Os prêmios serão entregues durante solenidade oficial no dia 8 de dezembro próximo, às 20 horas, no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre, oportunidade em que também serão homenageados o Economista do Ano, o Economista Destaque do Ano, além dos vencedores “Prêmio Corecon/RS de Reportagem de Economia do Ano” e o “Prêmio Jornalista de Economia do Ano/2016”.

Patrícia Palermo é Economista do Ano e Ário Zimmermann, Economista Destaque

A economista Patrícia Palermo foi escolhida a Economista do Ano, edição 2016. A iniciativa, do Conselho Regional de Economia do Rio Grande do Sul (Corecon/RS), é um reconhecimento a economistas que atuam nos mais diferentes campos da profissão, engajados em atividades dos setores privado ou público, academia ou profissionais autônomos, no Rio Grande do Sul, e que tenham se destacado, ao longo do ano, por sua contribuição no fortalecimento do desenvolvimento econômico regional ou nacional, através de análises críticas e inovadoras sobre assuntos relevantes e de interesse público.

Patrícia Palermo é Economista, formada com láurea acadêmica na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, e reconhecida com o prêmio de Melhor Desempenho no Curso pelo Corecon/RS. É mestre e doutora em economia aplicada pela mesma universidade. Foi duas vezes prêmio "Jovem Pesquisador UFRGS/CNPq" na área de sociais aplicadas. É uma das autoras do livro “A crise econômica internacional e os impactos no Rio Grande do Sul”, primeira publicação em língua portuguesa a estimar os impactos da crise financeira internacional 2008/2009 e do livro “O Rio Grande tem Saída?”, publicado em 2014. É professora da ESPM Sul desde 2004, onde leciona nos cursos de Graduação em Administração e Relações Internacionais. Também, desde 2004, é professora das Faculdades São Francisco de Assis nos cursos de Graduação e Pós-Graduação em Administração, Direito e Contabilidade, e, a partir de 2013, passou a integrar a equipe de professores da Pós-Graduação em Administração da Uniritter. Professora da Perestroika Porto Alegre, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo. Foi economista da equipe que elaborou a Agenda 2020. Atuou como economista da FIERGS por sete anos e desde 2011 é Economista-Chefe do Sistema Fecomércio-RS/Sesc/Senac.

Os candidatos ao “Prêmio Economista do Ano”, outorgado pelo Corecon/RS, são indicados por entidades públicas, privadas, universidades, entidades de categoria, tais como associações, sociedades e sindicatos, entre outras, sediados no Rio Grande do Sul. A Comissão Julgadora é independente e formada por nove economistas com atuação profissional no âmbito do Rio Grande do Sul, sendo três representantes do setor público, três do setor privado e três do setor acadêmico.

Economista Destaque do Ano

O economista Ário Zimmermann foi escolhido o Economista Destaque Especial do Ano de 2016. A homenagem é outorgada aos profissionais de Economia, registrados no Corecon/RS, que vem tendo destaque ao longo de sua vida profissional.

Com graduação em Ciências Econômicas e mestrado em Economia pela UFRGS Ário Zimmermann é professor do Departamento de Economia e Relações Internacionais desde 1976, professor Titular desde 1989 e professor com Dedicação Exclusiva (DE) desde 2007. Tem atuado em Economia com ênfase em economia do setor público, finanças públicas, planejamento e orçamento público e programas de bem-estar-social. Foi Chefe do Departamento do então Departamento de Economia (2010/2011) e Pró-Reitor de Planejamento e Administração da UFRGS, de 01 junho de 2011 a 27 setembro 2016. Atuou como economista na Fundação de Economia e Estatística (FEE), de 1974 a 1984, em contas regionais e análise da conjuntura econômica. Entre 1985 e 1986 cursou os créditos do Programa de doutoramento em economia na FIPE/FEA/USP. Entre 1987 e 1993 atuou como economista na Secretaria de Coordenação e Planejamento do Governo do Estado do RS, ocupando o cargo de Diretor de Planejamento do Setor Público, em 1992 e 1993. Entre 1994 e 2006 atuou na Secretaria da Fazenda do Governo do Estado do RS, ocupando, dentre outros, os cargos de Diretor de Orçamento do Estado (GOF), Diretor Geral da Secretaria e Secretário Substituto, e Secretário de Estado da Fazenda do Governo do Estado. Entre 2003 e 2011, foi membro do Conselho de Administração do Banrisul, ocupando a Presidência do Conselho do Banrisul entre abril/2003 e abril/2007. Desde março de 2015, está matriculado no Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas, no Instituto de Filosofia e Ciências Humanas da UFRGS e, em 3 de novembro, obteve aprovação no Exame de Qualificação do Projeto de Tese, que tem como título provisório “As Políticas Públicas do Governo do Estado do Rio Grande do Sul no contexto federativo e sob a Influência dos partidos políticos de interesses e da capacidade estatal”.

Os prêmios serão entregues durante solenidade oficial no dia 8 de dezembro próximo (quinta-feira), às 20 horas, no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre, oportunidade em que também serão homenageados os vencedores do “Prêmio Corecon/RS 2016” — que premia as melhores dissertações de Mestrado, artigos técnicos ou científicos e monografias ou trabalhos de conclusão de Curso —, o “Prêmio Corecon/RS de Reportagem de Economia 2016” e o “Prêmio Jornalista de Economia do Ano/2016”.

FEE lança aplicativo CrimeVis

 

A Fundação de Economia e Estatística (FEE) lançou, na última quarta-feira, dia 23, o aplicativo CrimeVis, ferramenta que utiliza dados anuais disponibilizados pela Secretaria de Segurança, permitindo ao cidadão interface simples, dinâmica e intuitiva para um conjunto de dados como as ocorrências criminais no seu município.

O CrimeVis apresenta recursos recentes de visualização de dados, englobando diversas funcionalidades, tais como visualização de séries temporais dinâmicas dos municípios e do Estado por número de ocorrências e taxas; relacionamento criminal em gráficos de dispersão; criação de grupos de cidades similares entre si em termos criminais; visualização de mapas interativos com autocorrelações espaciais criminais que indicam se crimes em municípios próximos afetam seus municípios vizinhos; representação municipal e realização de pesquisas rápidas, entre outras.

De acordo com o estatístico Renan Xavier, essa ferramenta é um exemplo do imenso potencial de melhoria na gestão de políticas públicas de segurança em temas como o deslocamento de policiais pela identificação de focos criminais, a análise dos efeitos de proximidade das taxas de criminalidade nas regiões e a evolução dos crimes, etc. O aplicativo foi criado utilizando dados públicos divulgados pela Secretaria, podendo ser estendido para outras bases de dados, vindo a integrar todas essas funcionalidades à medida que os boletins de ocorrência são registrados. “Isso maximiza a qualidade de gestão e o combate ao crime. Além disso, esse aplicativo foi construído com a ferramenta gratuita Shiny, o que representa uma grande vantagem, pois não requer aquisição de softwares pagos via licitação, nem contratação de horas técnicas de consultores externos para o desenvolvimento da aplicação, o que poderia ser demasiado caro”, explica.

A aplicação em desenvolvimento pode ser acessada aqui.

Nota do COFECON sobre a extinção da FEE

O Conselho Federal de Economia (COFECON) protesta de forma veemente contra o ato do Governo do Estado do Rio Grande do Sul determinando a extinção da Fundação de Economia e Estatística (FEE).

A Fundação de Economia e Estatística (FEE) é uma das mais tradicionais e valorosas instituições estaduais de planejamento, pesquisa e estatística do Brasil. Em seus 43 anos de serviços prestados ao povo gaúcho, tem se dedicado a notáveis estudos e pesquisas na área econômica, incluindo o cálculo do PIB sul-rio-grandense, as análises do mercado de trabalho local e os estudos de regionalização do estado, entre outros.

Integra os quadros da FEE um corpo técnico da mais alta qualificação, incluindo 36 doutores e 93 mestres, sendo mais de 15 economistas. No pacote do governo, as atividades da Fundação serão transferidas para um departamento na Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão, com evidentes prejuízos para a realização de estudos e pesquisas tão necessários ao planejamento do estado do Rio Grande do Sul.

O COFECON repudia a extinção da FEE e apela ao Governo do Estado do Rio Grande do Sul para que retire a FEE da relação de órgãos que serão extintos.

(*) Presidente do Conselho Federal de Economia - Escrito por Júlio Miragaya (*)

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