Economista do Corecon-RS é premiado no Congresso Brasileiro de Economia

Economista do Corecon-RS é premiado no Congresso Brasileiro de Economia

Tomás Torezani foi o vencedor da categoria Artigo Técnico que pesquisa sobre produtividade e informalidade

Economista Tomás Torezani é premiado no Congresso Brasileiro de Economia

Tomás Torezani durante a cerimônia de premiação no Congresso Brasileiro de Economia

O economista do Corecon-RS Tomás Torezani, doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Economia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), foi o vencedor da categoria Artigo Técnico ou Científico do XXXI Prêmio Brasil de Economia, promovido pelo Conselho Federal de Economia (Cofecon). A premiação ocorreu durante a abertura do XXVI Congresso Brasileiro de Economia (CBE), realizado de 6 a 10 de outubro, em Porto Alegre.

O reconhecimento foi concedido ao artigo “O Papel dos Setores Formal e Informal na Evolução da Produtividade Brasileira”, trabalho que analisa o impacto da informalidade sobre o baixo dinamismo da produtividade do país nas últimas décadas. O estudo recebeu o primeiro lugar nacional e um prêmio de R$ 4 mil, consolidando mais uma importante conquista na trajetória acadêmica do pesquisador.

Para Torezani, a conquista tem um significado especial. “Receber esta premiação do Cofecon pelo artigo foi uma grande alegria. É muito gratificante ver reconhecido, em nível nacional, um trabalho que venho desenvolvendo desde o doutorado no PPGE/UFRGS — uma agenda de pesquisa que já havia sido premiada com o 1º lugar no XXV Prêmio Brasil de Economia, na categoria Tese de Doutorado, em 2019. Esse novo reconhecimento me motiva ainda mais a seguir contribuindo com a pesquisa em economia e para o debate sobre a produtividade e os desafios da economia brasileira”, destacou ele, que é servidor do Departamento de Economia e Estatística (DEE) da Secretaria de Planejamento, Governança e Gestão do RS (SPGG) e atualmente Assessor Técnico do Gabinete da SPGG.

O artigo premiado investiga a contribuição dos setores formal e informal para o desempenho da produtividade do trabalho no Brasil entre 2010 e 2021, com base nas recomendações internacionais e utilizando a metodologia das Contas Nacionais do IBGE. Diferente de grande parte dos estudos sobre o tema, que observam a informalidade a partir da ótica do emprego informal, Torezani adotou o olhar da produção informal, buscando compreender o peso real das atividades produtivas fora do circuito formal da economia.

A pesquisa aponta que grande parte do fraco desempenho da produtividade brasileira pode ser atribuída ao setor informal, embora o próprio setor formal também tenha apresentado baixo dinamismo e, em alguns períodos, contribuído de forma negativa para o crescimento agregado. Além disso, o trabalho quantifica o custo imposto pela informalidade à economia, oferecendo subsídios relevantes para o debate sobre políticas públicas voltadas à formalização e ao aumento da eficiência produtiva.

Torezani já havia conquistado o 1º lugar do Prêmio Corecon-RS 2019, na categoria artigo científico.

O Prêmio Brasil de Economia, promovido anualmente pelo Cofecon, é uma das distinções mais tradicionais da área, reconhecendo pesquisas de economistas e estudantes de todo o país em quatro categorias: Livro de Economia, Artigo Técnico ou Científico, Artigo Temático e Monografia de Graduação. A edição de 2025 distribuiu R$ 19 mil em premiações, durante cerimônia realizada no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre.

O XXVI Congresso Brasileiro de Economia reuniu cerca de 1500 participantes (entre presencial e online), em Porto Alegre, para debater o tema “Desenvolvimento Sustentável: Reconstrução, Desafios e Oportunidades”. Promovido pelo Cofecon em parceria com o Corecon-RS, o Congresso trouxe mais de 100 palestrantes e nomes de referência nacional, que discutiram temas centrais para o futuro do Brasil, como reforma tributária, mudanças climáticas, desigualdades regionais, inovação, economia comportamental e o papel do Estado na neoindustrialização.

O evento contou com o patrocínio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banrisul (Vero), Monte Bravo, Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), e dos Corecons de SP, MS, PE, PR e RJ. O CBE contou também com o apoio da Valor Fiscal Inteligência Tributária, Vinícola Campos de Cima e Fonte Sarandi.

Aviso!

Congresso Brasileiro de Economia 2025

XXVI Congresso Brasileiro de Economia

XXVI Congresso Brasileiro de Economia reúne cerca de 1500 participantes e consolida Porto Alegre como centro do debate econômico nacional

Evento contou com a presença de economistas, pesquisadores e estudantes de todo o país para debater os desafios do desenvolvimento sustentável

Com quase 1500 participantes – mais de 700 no presencial e 690 inscrições de forma online - o XXVI Congresso Brasileiro de Economia (CBE) encerrou-se em Porto Alegre com saldo extremamente positivo. Realizado entre os dias 06 e 10 de outubro, no Plaza São Rafael Hotel, o evento reuniu economistas, professores, pesquisadores, estudantes e representantes de entidades de todo o país, reafirmando seu papel como o mais importante espaço de reflexão sobre os rumos da economia brasileira. A realização foi do Conselho Federal de Economia (Cofecon) em parceria com o Conselho Regional de Economia do Rio Grande do Sul (Corecon-RS). A programação contou com palestras magnas, fóruns, mesas temáticas, apresentações de trabalhos científicos e atividades culturais, reunindo mais de 100 especialistas, entre palestrantes, painelistas e moderadores. O evento contou com o patrocínio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Banrisul (Vero), Monte Bravo, Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), e dos Corecons de SP, MS, PE, PR e RJ. O CBE contou também com o apoio da Valor Fiscal Inteligência Tributária, Vinícola Campos de Cima e Fonte Sarandi.

O ex-presidente do Corecon-RS e coordenador do Congresso, Clovis Meurer, acredita que o evento superou todas as expectativas. “Foram mais de 700 participantes circulando pelos espaços, mais de 100 palestrantes e moderadores, 690 inscritos online, muitos vindos de fora do Estado. Tivemos nomes importantes da economia gaúcha e nacional, além de uma diversidade enorme de visões e debates sobre sustentabilidade, reconstrução do Estado e os novos caminhos da economia. A parceria com o Cofecon e com as universidades foi fundamental, e o apoio dos patrocinadores viabilizou uma estrutura de altíssimo nível. Recebemos um retorno muito positivo dos participantes, que reconheceram o valor do evento e o papel do Conselho em dar visibilidade à profissão do economista”, destacou.

O entusiasmo de Meurer é compartilhado por toda a equipe organizadora. Para ele, o Congresso demonstrou o potencial de integração da categoria e a força das novas gerações. “O Desafio das Faculdades e a tradicional Gincana Nacional de Economia mobilizaram jovens de todas as regiões do Estado e do Brasil, com atividades sediadas na UFRGS, que nos acolheu de forma exemplar. Foi emocionante ver o entusiasmo dessa nova geração, que mostra o futuro promissor da nossa profissão”, completou.

A mesma percepção é reforçada pelo presidente do Corecon-RS, Rodrigo de Assis, que viu no evento um marco para a categoria e para o Estado. “Foi um sucesso em todos os sentidos. Tivemos o hotel lotado, painéis com representantes de todo o país e debates sobre temas fundamentais como economia internacional, economia da saúde, direito e mercado de trabalho. A palestra internacional da professora Ceu Mateus foi um dos pontos altos, assim como a celebração dos 80 anos da FCE/UFRGS. Além disso, o Congresso marcou o retorno do CBE a Porto Alegre depois de 36 anos — um feito idealizado pelo Clovis Meurer, que foi homenageado por esse esforço. O evento mostrou a força do Corecon-RS e deu ainda mais visibilidade à atuação do Conselho, que segue empenhado em fortalecer a profissão e unir os economistas gaúchos em torno de novos projetos”, afirmou.

Se o olhar dos organizadores foi de orgulho, o dos educadores também destacou o impacto formativo do encontro. Para a vice-presidente do Corecon-RS, Angélica Massuquetti, o Congresso reafirmou a importância do protagonismo estudantil. “Como economista com três décadas de atuação no ensino superior, pude testemunhar o quanto o protagonismo dos estudantes é essencial para o fortalecimento da nossa profissão. Foi inspirador acompanhar o engajamento dos alunos de Ciências Econômicas, que demonstraram não apenas conhecimento técnico, mas também sensibilidade e criatividade ao propor soluções para os desafios contemporâneos. O Desafio dos Cursos de Ciências Econômicas e a Gincana Nacional de Economia revelaram o potencial transformador dessa nova geração. Essas iniciativas mostram que o ensino da Economia vai muito além da sala de aula — é, sobretudo, um exercício de cidadania e de construção coletiva de um país mais justo e sustentável”, destacou.

Essa valorização do conhecimento acadêmico foi um dos pilares do Congresso, e o professor Giacomo Balbinotto, da UFRGS e vice-presidente do Comitê Científico do CBE, destacou como o evento fortaleceu o diálogo entre teoria e prática. “O CBE consolidou-se como um espaço essencial de troca entre a academia, o setor público e o mercado. A qualidade dos trabalhos apresentados e a diversidade dos temas discutidos mostram que a pesquisa econômica no Brasil está viva e conectada com os desafios reais da sociedade. Foi um privilégio participar de um evento dessa dimensão, que valoriza o debate e o conhecimento como instrumentos de desenvolvimento.”

O protagonismo estudantil mencionado por Angélica e Balbinotto também se refletiu nas experiências de quem viveu o evento pela primeira vez. A estudante Ramiele Dickel Letsch, do 3º semestre de Economia da UFRGS, conta que participar do CBE foi uma vivência transformadora. “Foi incrível e muito marcante. Estar em contato com profissionais e pesquisadores me fez sentir ainda mais parte desse universo que escolhi. As palestras ampliaram minha visão sobre a área — especialmente a de Economia da Saúde e a de Esportes, Turismo e Lazer. Também me impressionou o debate sobre tributação, com visões pública e privada. Tudo foi muito bem organizado, e saí do Congresso com ainda mais vontade de participar dos próximos.”

A mesma sensação é compartilhada por Larissa Librelotto Theodoro, do 2º semestre de Ciências Econômicas da UFSM – Campus Palmeira das Missões. “Participar do Congresso Brasileiro de Economia foi uma experiência incrível e enriquecedora. Cada palestra, debate e conversa ampliou minha visão sobre o papel do economista diante dos desafios atuais. O Desafio dos Estudantes foi especial — uma oportunidade de colocar em prática o que aprendemos na universidade e refletir sobre como a economia pode contribuir para um futuro mais equilibrado e sustentável. Volto com gratidão, inspiração e a certeza de que escolhi o curso certo.”

A percepção das estudantes é reforçada por Iuli Jaroszeski Hebmuller, do 4º semestre da UFRGS, que também viveu intensamente o encontro. “Foi meu primeiro Congresso de Economia e uma experiência que me deu uma noção muito mais clara de como é ser economista. O Desafio do CBE foi especial — falar diante de tantas pessoas foi marcante. O que mais me encantou foi a diversidade de profissionais e de trajetórias dentro da economia. Gostei especialmente da palestra da doutora Michelle Lins, sobre economia ambiental, e também da mesa de macroeconomia apresentada por doutorandos. Ver de perto como se estrutura uma pesquisa nesse nível foi inspirador. Recomendo essa experiência a todos os estudantes.”

O entusiasmo das novas gerações e a qualidade dos debates confirmaram o êxito do XXVI CBE, que deixou Porto Alegre com a sensação de dever cumprido e a certeza de que a categoria sai mais unida e fortalecida. O evento foi, ao mesmo tempo, uma celebração da profissão e um chamado à responsabilidade diante dos desafios do desenvolvimento sustentável.

Ao final, a cidade se despediu com o orgulho de ter sediado um encontro histórico. “Porto Alegre mostrou sua vocação para acolher o debate qualificado. Este Congresso deixa um legado importante não apenas para os economistas, mas para toda a sociedade, ao reforçar o papel da economia na construção de um país mais justo e sustentável”, concluiu Clovis Meurer.

Com o sucesso da edição gaúcha, o XXVI Congresso Brasileiro de Economia reafirmou o compromisso da categoria com o conhecimento, a sustentabilidade e o futuro do país — um evento que, mais uma vez, fez história na trajetória do pensamento econômico brasileiro.

Veja os principais momentos nas fotos do Congresso Brasileiro de Economia:

Eleições 2025: Conheça a chapa inscrita para votação

Chapa 01 - Valorização do Economista

VALORIZAÇÃO DO ECONOMISTA

O programa da Chapa Valorização do Economista foca na valorização profissional e no fortalecimento do Conselho Regional de Economia (CORECON) junto aos economistas registrados. Priorizamos parcerias estratégicas e a promoção da profissão, com os seguintes eixos:

Valorização da Profissão: Fortalecer laços com coordenadores de cursos de Economia para alinhar a formação às demandas do mercado. Realizar palestras em escolas e feiras de profissões, destacando o papel do economista em debates econômicos e sociais. Envolver jovens economistas no CORECON, incentivando sua participação em comissões e grupos de trabalho.

Parcerias Estratégicas: Firmar parcerias com universidades para oferecer descontos em programas de especialização e mestrado aos associados. Estabelecer convênios com prestadores de serviços, como consultorias e plataformas digitais, para benefícios exclusivos aos economistas. Criar parcerias com o setor privado para ampliar oportunidades de estágios, empregos e projetos conjuntos. Fortalecer laços com outros conselhos e associações para ações conjuntas.

Gestão Moderna e Transparente: Reduzir custos e gerir a dívida ativa para garantir a saúde financeira do CORECON. Virtualizar processos internos para maior agilidade e transparência. Proteger dados dos associados com backups regulares e sistemas atualizados. Modernizar canais de comunicação, como Instagram, LinkedIn e WhatsApp, mantendo o cadastro de economistas atualizado. Divulgar ações e decisões no site oficial do CORECON, cumprindo a Lei de Transparência. Incentivar a participação de conselheiros e associados nas decisões do Conselho.

A Chapa Valorização do Economista compromete-se com uma gestão voluntária, ética e inovadora, fortalecendo o CORECON e valorizando os economistas.

Integrantes da Chapa

Conselheiro Efetivo: RODRIGO SALVATO DE ASSIS

Graduado em Economia e mestre em Economia do Desenvolvimento pela PUCRS, e doutor em Economia Aplicada pela UFRGS. Atualmente, Economista do Sindilojas Porto Alegre, onde desenvolvo análises econômicas, mapeamento de atividades no varejo e assessora a presidência e a diretoria na tomada de decisões estratégicas. Em 2025, assumi a presidência do Conselho Regional de Economia do Rio Grande do Sul (CORECON-RS). Possuo ampla experiência na modelagem estatística e análise de dados, com passagem pela Prefeitura de Porto Alegre, onde liderei o setor econômico da Secretaria de Desenvolvimento Econômico e Turismo e coordenei o eixo Econômico do Escritório de Reconstrução e Adaptação Climática. Além disso, tenho 6 anos de experiência em sala de aula, onde lecionei aulas de Economia para o Instituto Federal Farroupilha - Frederico Westphalen e para o Colégio Unificado de Porto Alegre. Possuo também experiência em gestão educacional trabalhando como gestor na construção do Colégio Fleming de Porto Alegre.

Conselheiro Efetivo: GIÁCOMO BALBINOTTO NETO

Graduado em Ciências Econômicas (UFRGS, 1985), mestre em Economia (PPGE/UFRGS, 1990) e doutor pela USP (2000), é Professor Associado IV da UFRGS e pesquisador do IATS/UFRGS. Especialista em Economia da Saúde, Direito e Economia, Economia do Trabalho e Farmacoeconomia, possui publicações nacionais e internacionais e é revisor técnico de livros nessas áreas. Membro fundador da ABDE e do IDERS, recebeu prêmios como o Corecon-RS 2024 (Artigos Técnicos), Prêmio Roberto Camps Moraes 2020, Destaque em Farmacoeconomia 2016, entre outros, incluindo o Prêmio CNI de Economia 2011 e o Prêmio BNDES de Economia 1991. Orientou diversos trabalhos de mestrado e doutorado na UFRGS e foi agraciado com distinções como o Microsoft Research Award 2009 e o Prêmio da Sociedade Brasileira de Oncologia 2013.

Conselheiro Efetivo: WAGNER NART MACEDO

Perito em Economia (CNPEF 1082), Tecnólogo em Gestão Financeira, com MBA em Planejamento Financeiro e Finanças Comportamentais, é especialista em Gestão de Cooperativas de Crédito, Controladoria e Docência no Ensino Superior. Atualmente mestrando em Agricultura de Precisão, possui experiência em grandes instituições como Empresas Randon, Safe Agentes Autônomos de Investimento e Camsul, onde desenvolveu expertise em processos, gestão financeira, mercado de capitais e agronegócio. Sócio da AgroGerencial Assessoria e Consultoria, atende mais de 40.000 há no Rio Grande do Sul, oferecendo assessoria econômica e gestão de risco para produtores rurais.

Conselheiro Suplente: JURANDIR LUIZ BUCHMANN

Doutor em Economia pela UNISINOS (2025), com foco em Economia Internacional, mestre em Economia (2018) pela mesma instituição, pesquisando comércio e integração econômica, e graduado em Ciências Econômicas (2014), Gestão de Marketing Empresarial (2004) e Gestão de Vendas (2005) pela UCS. Com mais de 20 anos de experiência na administração da empresa familiar no setor de serraria, especializando-se na produção de pallets, Jurandir também é pesquisador na UNISINOS, com publicações sobre acordos preferenciais de comércio.

Conselheiro Suplente: RODRIGO NOBRE FERNANDEZ

Doutor em Economia Aplicada pelo Programa de Pós-Graduação em Economia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - PPGE/UFRGS (2014). Atualmente é o Coordenador do Curso de Ciências Econômicas da UFPel e Coordenador Adjunto do Programa de Pós-Graduação em Organizações e Mercados (mestrado/doutorado em economia aplicada). Atuou junto ao Comitê de Crise do Município de Pelotas durante as enchentes ocorridas entre maio e junho de 2024 no Rio Grande do Sul. Tem experiência na área de Economia, atuando principalmente nos seguintes temas: Parcerias Público-Privadas, Concessões, Contratos, Regulação, Infraestrutura e Econometria Aplicada.

Conselheiro Suplente: GIOVANI MOTA MOREIRA

Graduado em Ciências Econômicas (Ucpel, 1995), Mestre em Educação (Ifsul, 2022) e em Políticas Públicas (Flacso Costa Rica, 2024), é especialista em Política (Ufpel, 1995), Gestão de Segurança (Ulbra, 2010), Gestão Estratégica em Políticas Públicas (Unicamp, 2017), Perícias Econômico-Financeiras (Fadergs, 2018) e Gestão Pública e Desenvolvimento Regional (Ufpel, 2022). Perito Econômico-Financeiro desde 1996 (CNPEF nº 48, Corecon/RS nº 5.627, CRC/RS nº 054798/0-0), atua em Valuation Empresarial. Foi colaborador da CAAPE/Corecon (2021-2023) e representante do Corecon/RS na Subcomissão de Perícia do Cofecon. Autor de livros sobre investimento público, estágio remunerado e gestão penitenciária, colabora com Depen/MJ e SSP/RS, ministrando cursos e elaborando apostilas em Gestão Pública e Gerenciamento de Crises.

Delegado Efetivo: CLOVIS BENONI MEURER

Graduado pela Pontifícia Universidade Católica do RS em Ciências Econômicas e em Administração de Empresas. Administração Financeira II (Fundação Getúlio Vargas/ Rio de Janeiro/RJ); Contabilidade de Custos (Management Center do Brasil - MCB - Porto Alegre/RS). Experiência em Private Equity/Venture Capital com cursos, eventos e seminários no País e exterior. Sócio fundador da CRP Companhia de Participações; atua desde sua fundação, em 1982, e Diretor Superintendente a partir de 1996; gestor de recursos/administrador de Carteira de Valores Mobiliários, autorizado pela CVM desde 1997. Participa em Conselhos de Administração de várias empresas privadas. É membro da APIMEC Brasil e Conselheiro do Conselho Federal de Economia. Também é membro da Irmandade e da Mesa Administrativa da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre desde Setembro de 2024.

Delegado Suplente: ROGÉRIO VIANNA TOLFO

Economista, formado pela PUCRS, consultor de empresas desde 1995 nas áreas de avaliação de empresas, marcas, fusões e aquisições, projetos econômicos e financeiros, captação de recursos de longo prazo para investimento fixo e capital de giro, incentivos fiscais, estudos de viabilidade e gestão financeira. Assessor econômico da Associação das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul (Moverg´s), de Bento Gonçalves/RS, desde 2021. Foi Conselheiro do Corecon-RS de 2014 a 2019, Vice-Presidente em 2017 e Presidente de 2018 a 2019.

Novo Golpe!!!!

Alerta de golpe envolvendo o Sistema Cofecon/Corecons
Alerta de golpe envolvendo o nome do Sistema Cofecon/Corecons
Bandidos se passam por representantes de instituições bancárias para obter documentos e liberar falsos empréstimos. Entenda o golpe e saiba como se proteger.

Um novo tipo de golpe financeiro, cada vez mais sofisticado, vem causando preocupação aos dirigentes do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais de Economia. Os delinquentes contam uma história na qual, para assegurar mais credibilidade, utilizam os nomes das instituições – e, em alguns casos, até mesmo a imagem de uma carteira profissional falsa. O Conselho Federal e os Conselhos Regionais de Economia vêm trabalhando em conjunto para difundir esta informação, de modo que a sociedade tenha o conhecimento de que se trata de fraude.

Os golpistas entram em contato por meio de aplicativos de mensagens, como o WhatsApp, passando-se por representantes de instituições bancárias e oferecendo empréstimos a taxas de juros baixas. Para ter acesso, seria necessário obter um documento – e sempre existe alguma suposta exigência burocrática a mais que deve ser preenchida.

O Cofecon e os Corecons reforçam que não atuam na intermediação de empréstimos e orientam a população a desconfiar de qualquer pedido de documentos ou valores em nome do Sistema.

Saiba mais no site do Cofecon

Congresso Brasileiro de Economia terá palestra internacional sobre Economia da Saúde

Céu Mateus
Congresso Brasileiro de Economia terá palestra internacional sobre Economia da Saúde
Professora de Ciências da Saúde da Universidade de Lancaster, no Reino Unido, Céu Mateus, participa da programação no dia 08/10. Ainda é possível se inscrever no evento, garanta já a sua vaga.

A programação do Congresso Brasileiro de Economia (CBE) contará com palestra internacional da professora Céu Mateus, docente de Ciências da Saúde da Universidade de Lancaster, no Reino Unido. Ela abordará o tema “Economia da Saúde”, no dia 08/10, às 17h. A especialista mostrará a relevância dessa área para a pesquisa econômica e para a formulação de políticas públicas. O CBE ocorrerá no Plaza São Rafael Hotel, em Porto Alegre, de 06 a 10 de outubro. Ainda é possível fazer a inscrição no evento, garanta já a sua vaga - link de inscrição.

A professora fará palestra de abertura no painel sobre a Economia da Saúde, que contará com a participação do professor da Universidade de Brasília-UNB, Everton Nunes da Silva, do CFO da Santa Casa de Misericórdia, Ricardo Englert, com moderação do economista, professor da UFRGS, Giácomo Balbinotto.

Para a palestrante, a economia da saúde ocupa um espaço singular dentro da ciência econômica. “Na minha apresentação pretendo mostrar como a economia da saúde tem impactado a pesquisa em economia e porque é uma ferramenta fundamental dentro das políticas públicas, tendo capacidade para influenciar muito para além da política de saúde”, destaca.

A professora também chama atenção para os desafios enfrentados no Brasil. “A judicialização da saúde para os beneficiários do SUS é, sem dúvida, causa de grandes ineficiências e distorções. As estratégias que podem ter mais sucesso poderão ser aquelas locais que procurem respeitar a universalidade da cobertura e a equidade do acesso aos cuidados de saúde”, afirma.

Entre os dilemas globais, Céu Mateus ressalta a necessidade de equilibrar custos e acesso. “Não se pode abdicar da equidade no acesso, por uma questão de justiça moral, e é preciso negociar com a indústria farmacêutica os preços crescentes das novas tecnologias”, reforça.

O CBE 2025 acontece de 6 a 10 de outubro, no Plaza São Rafael Hotel, em Porto Alegre, reunindo cerca de 50 especialistas em debates sobre temas centrais para o futuro do país. O evento conta com o patrocínio de Banrisul (Vero), Monte Bravo, BNDES, BRDE e dos Corecons de SP, MS, PE, PR e RJ.

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Desenvolvimento nacional em debate no CBE 2025

Antonio Corrêa de Lacerda - Cofecon

Desenvolvimento nacional em debate no CBE 2025

Economista Antonio Corrêa de Lacerda, professor doutor da PUCSP e ex-presidente do Cofecon, falará em painel sobre o assunto no dia 08 de outubro. Garanta já a sua vaga!

O desenvolvimento econômico vai muito além do crescimento. Envolve fatores qualitativos, como a distribuição de renda, a redução da pobreza, a sustentabilidade econômica e ambiental, a geração de empregos de qualidade e o acesso à saúde, educação, saneamento e outros serviços. “O crescimento é um pré-requisito para o desenvolvimento, uma condição necessária, mas não suficiente”, afirma o conselheiro federal Antonio Corrêa de Lacerda, ex-presidente do Cofecon e professor-doutor da PUCSP. Ele tratará do tema no painel “Desenvolvimento Nacional”, no dia 08 de outubro, durante o XXVI Congresso Brasileiro de Economia, que será realizado de 06 a 10 de outubro no Plaza São Rafael Hotel, em Porto Alegre. O evento é promovido pelo Cofecon e pelo Corecon-RS. Garanta já a sua vaga - Inscreva-se aqui.

Lacerda avalia que, no governo Lula III, a perspectiva do desenvolvimento nacional vem sendo contemplada. Entre 2023 e 2025 a economia tem crescido, em média, 3% ao ano: “Este desempenho vem sendo acompanhado de inflação relativamente sob controle, crescimento do emprego e renda, retomada dos programas sociais e alguma recuperação do investimento em infraestrutura econômica e social. A recuperação do Estado como propulsor, assim como dos bancos e agências públicas de fomento, tem sido fundamental para isso”. O economista também destaca a implantação de programas estruturantes como o Nova Indústria Brasil (NIB), o novo Programa de Aceleração do Crescimento (NovoPAC) e o Plano de Transição Ecológica (PTE), além de programas sociais como o Novo Bolsa Família, o Pé-de-Meia e a ampliação do Farmácia Popular.

Para superar os gargalos que ainda limitam o desenvolvimento nacional, Lacerda considera necessário “consolidar uma inserção internacional virtuosa, aproveitando a excelente base de investimentos de empresas transnacionais no Brasil, e diversificar ainda mais nossos parceiros econômicos e comerciais”. Essa inserção se dá num momento de transformações trazidas por vários fatores: a pandemia de Covid-19, a crise climática, os conflitos geopolíticos e a guerra comercial, com destaque para as tarifas impostas pelos Estados Unidos. “Há interesses geoeconômicos e políticos envolvidos na tentativa de contraponto dos EUA à ascendência dos BRICS e à perda relativa de supremacia do dólar”.

No âmbito doméstico, ele defende o aperfeiçoamento das políticas macroeconômicas (fiscal, monetária e cambial) e a intensificação dos programas estruturantes já mencionados. “É isso o que dará base para o aprimoramento das políticas públicas e a melhora das condições de vida da população, reduzindo a pobreza e diminuindo a gritante concentração de renda”, finaliza.

Até o momento, o CBE conta com o patrocínio de Banrisul (Vero), Monte Bravo, BNDES, BRDE, e dos Corecons de SP, MS, PE, PR e RJ.

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O Congresso Brasileiro de Economia trará debates centrais para o futuro do país, como desenvolvimento nacional, reforma tributária, mudanças climáticas, crescimento econômico, inovação, comércio internacional, agronegócio, economia comportamental, desigualdades regionais, educação financeira e desenvolvimento sustentável. De 6 a 10 de outubro, o evento reunirá cerca de 50 especialistas em palestras, painéis e mesas de debate, no Plaza São Rafael Hotel, em Porto Alegre.

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Economia da Saúde em foco no Congresso Brasileiro de Economia

Economia da Saúde em foco no Congresso Brasileiro de Economia

Economia da Saúde em foco no Congresso Brasileiro de Economia

Programação contará com especialistas de renome nacional e internacional

Os desafios do Sistema Único de Saúde (SUS), o impacto do envelhecimento acelerado da população brasileira e a pressão dos custos gerados pela incorporação de novas tecnologias estarão no centro do painel “Economia da Saúde”, que acontece no dia 8 de outubro, das 17h até 18h. A atividade integra o Congresso Brasileiro de Economia (CBE), promovido pelo Cofecon em parceria com o Corecon-RS, de 06 a 10 de outubro, no Plaza São Rafael Hotel, em Porto Alegre. O debate reunirá o professor da Universidade de Brasília (UNB), Everton Souza e o CFO da Santa Casa de Misericórdia, Ricardo Englert , com a mediação do docente da UFRGS e pesquisador do Instituto de Avaliação de Tecnologias em Saúde (IATS), Giácomo Balbinotto Neto. Outro destaque da programação será a palestra de encerramento do dia proferida pela professora de Economia da Saúde na Universidade de Lancaster, no Reino Unido, Céu Mateus.

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Desafios do SUS e o envelhecimento da população

Segundo Balbinotto, um dos principais gargalos do setor é o subfinanciamento estrutural do Sistema Único de Saúde. “Isso pressiona a capacidade de garantir o acesso à população de forma equitativa”, alerta. Outros pontos críticos destacados pelo economista são a concentração de recursos em hospitais e procedimentos de alta complexidade, a judicialização da saúde e os custos crescentes relacionados à incorporação de novas tecnologias.

O envelhecimento populacional também é um desafio de peso. “A população está vivendo mais e, com isso, convivendo com doenças crônicas que demandam gastos contínuos com medicamentos, diagnósticos e hospitalizações”, explica Balbinotto.

Um campo estratégico para economistas

Para o especialista, a Economia da Saúde é uma área em expansão e estratégica para o futuro do país. “Os economistas têm ferramentas que ajudam a melhor alocar os recursos, com análises de custo-benefício, impacto orçamentário e avaliação de políticas públicas baseadas em evidências”, afirma. Além de contribuir para a eficiência do SUS e do setor privado, o campo abre novas oportunidades de atuação profissional.

O painel será uma oportunidade única para compreender como a economia pode ajudar a enfrentar problemas centrais do Brasil, como o financiamento do SUS, a sustentabilidade do sistema de saúde diante da transição demográfica e os impactos das mudanças climáticas sobre a saúde da população.

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Além do painel sobre Economia da Saúde, o Congresso Brasileiro de Economia trará outros temas relevantes, como reforma tributária, mudanças climáticas, crescimento econômico, inovação, comércio internacional, agronegócio, economia comportamental, desigualdades regionais, educação financeira e desenvolvimento sustentável. De 6 a 10 de outubro, o evento reunirá cerca de 50 especialistas em palestras, painéis e mesas de debate, no Plaza São Rafael Hotel, em Porto Alegre.

Até o momento, o CBE conta com o patrocínio de Banrisul (Vero), Monte Bravo, BNDES, BRDE, e dos Corecons de SP, MS, PE, PR e RJ.

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