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Florianópolis reúne economistas peritos dos três Estados do Sul

 

O presidente do Corecon-RS, economista Mário de Lima, participou, na última quinta-feira, dia 18 da abertura do 3º Encontro dos Peritos em Economia e Finanças da Região Sul, que aconteceu na cidade de Florianópolis. Também compuseram  a mesa os presidentes dos Corecons de Santa Catarina, economista Sílvio José Martins Filho, e do Paraná, economista Eduardo André Cosentino, e contou com as participações da coordenadora da Comissão de Perícia Econômico-Financeira, Mediação e Arbitragem do Cofecon, economista Maria de Fátima Miranda, e do coordenador do Núcleo de Perícias do Corecon-SC, economista Ademir Feltens.

O presidente do Corecon-RS, economista Mário de Lima, afirmou que, no caso do Rio Grande do Sul, os peritos são o segmento mais organizado dentro das diversas áreas que compõem a categoria do economista. “E isso se dá principalmente pelo histórico de luta dos peritos para terem sua atividade reconhecida, comparativamente ao histórico trabalho que vem sendo desenvolvido pelos profissionais de outras áreas que atuam na perícia”, explicou. Disse que recentemente esteve em reunião com a presidência do Tribunal de Justiça do RS, que ratificou sua disposição em trabalhar de forma enfática junto a seus colegas do Judiciário, na importância dos processos de perícias desenvolvidos pelos economistas. Mário de Lima finalizou sua fala elogiando o trabalho que vem sendo promovido pelo Cofecon, em parceria com os Corecons, buscando a troca de experiências entre os peritos economistas de todas as regiões do País.

O presidente do Corecon-PR, economista Eduardo André Cosentino, explicou que a Perícia é uma atividade que, em função do desenvolvimento tecnológico atual, pode ser inicialmente desenvolvida de forma paralela com outras atividades. Disse que houve, em passado recente, alguma resistência por parte de alguns membros do Judiciário com relação à perícia desenvolvida por economistas, principalmente por falta de conhecimento por parte de alguns juízes sobre a capacitação do profissional economista para o acompanhamento dos processos, o que já foi, com o tempo, totalmente superado.

O presidente do Corecon-SC, economista Sílvio José Martins Filho, agradeceu a presença dos economistas e estudantes de Economia de várias partes do Brasil e disse que o Novo Código de Processo Civil provocou um aumento significativo do número de perícias envolvendo processos de origem econômico-financeira, com um leque muito grande de novas formas de atuação para o profissional Economista. Martins Filho ressaltou, ainda, a importância do conhecimento econômico para a análise dos processos que subsidiam a tomada de decisões dos juízes.

A economista Maria de Fátima Miranda, do Cofecon, fez uma apresentação da Comissão de Perícia Econômico-Financeira, Mediação e Arbitragem, que coordena no Cofecon, e elencou seus integrantes e diversos colaboradores.

Encerrada a abertura do Encontro, a palavra foi passada ao desembargador e ex-Presidente do Tribunal de Justiça de Santa Catarina, Rodrigo Tolentino de Carvalho Collaço, que falou sobre “A importância da perícia econômico-financeira como prova na Justiça”.

Em seguida, foi feita a apresentação “Introdução à perícia econômico-financeira, com o economista Ademir Tenfen, e os painéis “Aspectos relevantes na perícia de apuração de haveres”, com André Luiz Koerich (Corecon-SC), Giovani Mota Moreira (Corecon-RS) e Ademir Tenfen (Corecon-SC); “Liquidação de sentença após a Reforma Trabalhista”, com Gustavo da Cunha Raupp (Corecon-RS), Tiago Jazynski (Corecon-PR) e Ademir Tenfen (Corecon-SC); “Revisionais bancárias e suas principais teses”, com Tácio Féres Dagostini (Corecon-SC), Vanya Marcon (Corecon-PR) e Ademir Tenfen (Corecon-SC).

Após o encerramento do Encontro, foi composta a mesa de abertura do 26º Encontro dos Economistas da Região Sul (Enesul). 

 Clique AQUI para acompanhar o 3º Encontro dos Peritos na íntegra