O presidente do Conselho Regional de Economia do RS (Corecon-RS), economista Mário de Lima, e a conselheira e coordenadora da Comissão de de Educação Econômico-Financeira e Empreendedorismo da Entidade-RS, economista Janile Soares, reuniram-se, na última segunda-feira dia 20, com a deputada estadual Any Ortiz. Foram levar o voto de congratulações da Entidade à autora do PL 231, de 2015, que dispõe sobre a inclusão do tema “Educação Financeira” nas propostas pedagógicas dos estabelecimentos de ensino fundamental e de ensino médio, públicos e privados, do Estado do Rio Grande do Sul. O Projeto de Lei foi aprovado pelo plenário da Assembleia no dia 7 de junho por 34 votos favoráveis e seis contrários e aguarda sanção do governador Ranolfo Vieira Júnior para virar Lei.
Mário de Lima explicou que o Corecon já vem, há alguns anos, desenvolvendo programas voltados à educação financeira como forma de promover a discussão do tema entre crianças, adolescentes e jovens, e, também, às suas famílias, “buscando, dessa forma, desenvolver a cultura da responsabilidade do futuro adulto, no âmbito das finanças pessoais”. Lembrou que a educação financeira fornece ao estudante a base do conhecimento que ele necessita para sua vida profissional e social, “tornando-o um cidadão mais questionador, crítico e capaz de planejar e construir, de forma mais responsável, o seu futuro, da sua família e, mesmo, de seu trabalho ou empresa, , levando-o à emancipação cidadã sustentável”.
Janile Soares disse que acompanha a luta de Any Ortiz pela inclusão da educação financeira há muito tempo, e lembrou que a deputada tem participado de diversas programações envolvendo o tema, algumas das quais promovidas pelo Corecon. Disse que o Conselho já possui o Selo Enef de Educação Financeira desde 2018 e que realiza anualmente uma série de ações em conjunto com a Semana Nacional de Educação Financeira.
Any Ortiz agradeceu a visita e parabenizou a postura do Conselho frente ao tema “tão importante para que as crianças e adolescentes, de todas as classes sociais, aprendam, desde cedo, a buscarem o controle financeiro e a tomarem decisões mais responsáveis, tornando-se consumidores mais conscientes e preparados para a sua caminhada futura, pessoal e profissional”. E lembrou que “não adianta dizer que jovens de classes sociais menos favorecidas não precisam conhecer a educação financeira. Eles também devem ter o direito de construir conhecimento que possa subsidiar suas decisões”, acrescentou.
Também participou da reunião o assessor parlamentar do gabinete da Deputada, Renato Jaguarão.