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ARTIGOS-ATUALIZADO

O Brasil e a Economia dos Transplantes

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Tallys Kalynka Feldens

Economista da Secretaria de Estado de Saúde
do Paraná (Sesa-PR), 
Mestre e Doutoranda
em Desenvolvimento Econômico na UFPR

Corecon-PR Nº 8493

 

Como está o Brasil, comparativamente aos demais países da América Latina, na oferta de doações de órgãos para transplante?

Os dados de 2019 indicam que o Brasil é o segundo maior transplantador do mundo, apenas atrás dos EUA (ABTO, 2020). Em relação à América Latina, o Brasil (18,1) está atrás do Uruguai (22,86) e da Argentina (19,6), em termos de doadores falecidos por milhão da população (IRODAT, 2021).

De que forma a legislação brasileira tem facilitado ações nesse sentido?

A legislação brasileira é do tipo opt-in, ou seja, nenhum indivíduo é considerado doador a não ser que a família do falecido expresse o desejo de doar os órgãos. Para os órgãos em que é possível a doação em vida, a legislação permite que seja realizada para cônjuges ou parentes até 4º grau, ou outra pessoa, mediante autorização judicial (Lei nº 9.434/1997).

Os governos têm facilitado, através de políticas sociais, a ampliação de doações de órgãos?

A maioria das secretarias dos estados apoia o movimento nacional “Setembro Verde” pela doação de órgãos, através de passeatas, palestras, banners, vídeos e programas de rádio. No dia 27 de Setembro é comemorado o Dia Nacional do Doador de Órgãos, onde, em muitos lugares, são realizadas cerimônias religiosas de homenagem aos doadores, bem como ações de conscientização Brasil afora.

No entanto, na pesquisa que tenho realizado, os resultados sugerem que as ações do Ministério da Saúde não estão sendo eficazes.
Sobre o que trata a sua pesquisa?

Minha dissertação em Economia dos Transplantes possui dois ensaios. Um deles visa responder como a mídia pode contribuir com a conscientização pela doação de órgãos; e o outro explora as relações de incentivo entre doação de doador cadáver e doador vivo.

E como a mídia, jornais, programas de rádio e televisão ou campanhas têm ajudado a ampliar o número de doações?

A doação de órgãos é um ato de generosidade e altruísmo que encanta a população. Uma vez ou outra aparecem histórias emocionantes na mídia sobre doação. Celebridades cujas famílias autorizaram a coleta dos órgãos, como no caso do apresentador Gugu Liberato, bem como de pacientes que recuperaram esperança ao receber um órgão. Também é bastante comum que as novelas exponham esse tema, devido à alta carga dramática que possui. A televisão ajuda a criar um cenário que promove a conscientização e propicia conversas sobre o assunto, e de acordo com as nossas estimativas, possui praticamente o mesmo impacto em número de doações de aparelhar o sistema com mais equipes transplantadoras, por exemplo.

O que falta para adquirirmos uma cultura mais eficiente de doação de órgãos?

É necessário que as pessoas tenham acesso a informações de como funciona o processo de doação e alocação de órgãos. Com isso, eu acredito que é possível que haja um maior conhecimento e confiança nas instituições envolvidas, permitindo, em caso de ser necessário tomar uma decisão sobre doação, possamos decidir com segurança e altruísmo.
Link para a dissertação completa: https://acervodigital.ufpr.br/handle/1884/71555

 

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