Conselheiro do Corecon-RS participa de debate da Isto É Dinheiro

 

A convite da Editora Três, o conselheiro do Corecon-RS, economista Darcy Francisco Carvalho dos Santos, participou, na última quarta-feira, dia 5, em São Paulo, de debate com transmissão ao vivo, via facebook, pelo canal da Isto É Dinheiro. O tema foi a reforma da Previdência Social e contou com a participação de Marcelo Caetano, secretário da Previdência, de Mansueto Almeida, secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda, e de Marcos Lisboa, presidente do Insper (instituição sem fins lucrativos de ensino superior e pesquisa).


Assista à gravação do debate pelo https://www.facebook.com/istoedinheiro/?fref=ts

Corecon-RS participa de audiência pública da reforma trabalhista, na OAB-RS

 

O vice-presidente do Corecon-RS, economista Rogério Tolfo, participou, no dia 29 de março último, na sede da Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional RS (OAB-RS), de audiência pública que debateu o projeto de lei de Reforma Trabalhista. 

O evento, presidido pelo presidente da OAB-RS, Ricardo Breier, reuniu advogados, sociedade civil, centrais sindicais e federações patronais, que estudaram as proposições do Projeto de Lei n° 6787/2016, que altera a CLT de 1943, para se posicionarem sobre o tema.

As deliberações serão reunidas em um documento que será encaminhado ao Conselho Federal da OAB.

Cofecon lança nova edição da Revista Economistas


O Cofecon está disponibilizando a edição de nº 23 da Revista Economistas, que tem, como destaque, o tema “2017: crescimento ou estagnação?”.

A Revista apresenta, ainda, os artigos “A realidade e o discurso”, de autoria do economista Márcio Pochmann; “PIB – O crescimento em 2017 e a estagnação há décadas”, do economista Roberto Macedo; “Reforma da Previdência: o ajuste pela ampliação das receitas”, da economista Denise Gentil; “Reforma da Previdência: o Regime Geral da Previdência Social”, assinado pelos economistas Carlos Eduardo de Freitas e Felipe Ohana; “O economista e a justiça”, do economista Fernando Aquino; “A hipótese da tributação internacional”, economista Paulo Dantas da Costa; “Atenção: como você aloca a sua atenção?”, de autoria da economista Juliana Inhasz.

A publicação traz, ainda, as reportagens “2017: crescimento ou estagnação?”; “Cofecon realiza debate sobre Reforma da Previdência” e “Cofecon apresenta Relatório de Gestão 2016”; além da Nota do Cofecon sobre a PEC de Reforma da Previdência e da seção Novos Livros.

Acesse o conteúdo da revista pelo site https://goo.gl/19S39W

Corecon-RS na formatura da Fadergs

 

O ex-conselheiro do Corecon-RS, economista Vladimir Alves, representou a Entidade, no dia 1º de abril, sábado, durante a solenidade de formatura do Curso de Ciências Econômicas da Faculdade de Desenvolvimento do RS (Fadergs). O evento aconteceu no Teatro do Bourbon Country - Avenida Túlio Rose, 80, em Porto Alegre.

O Corecon-RS esteve presente, no dia 18 último, na cidade de Ijuí, na formatura dos alunos de Ciências Econômicas da Unijuí – Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. A solenidade de colação de grau de oito formandos aconteceu no salão de atos do Campus da Universidade e contou com a participação do fiscal do Corecon-RS, economista Antonio Pedro Hickmann, que representou a Entidade. 

O conselheiro do Corecon-RS, economista Bruno Breyer Caldas, esteve em São Leopoldo, no dia 11 de março, representando a Entidade na solenidade de formatura de 14 alunos do Curso de Ciências Econômicas da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), que aconteceu no Anfiteatro Padre Werner. 

No mesmo dia, o vice-presidente Rogério Tolfo esteve no município de Passo Fundo, acompanhando a diplomação de 17 novos bacharéis de Economia, da Universidade de Passo Fundo (UPF). No ano do sexagésimo aniversário da Faculdade de Economia da UPF, o evento aconteceu no Palazzo Centro de Eventos e também contou com as participações do diretor da Faculdade, Elói Dalla Vecchia, do coordenador do curso, Marco Antonio Montoya,  e do paraninfo, Julcemar Zilli.
 

Também no sábado, o conselheiro federal, economista Henri Wolf Bejzman, participou, em Canoas, da solenidade de formatura de 10 novos bacharéis de Economia da Universidade Luterana do Brasil (Ulbra). O evento aconteceu no Auditório do Prédio 14, do Campus da Ulbra.

 
 

 

No dia 25 de fevereiro, o presidente Clovis Meurer esteve em Horizontina, onde representou o Corecon-RS na solenidade de formatura do Curso de Ciências Econômicas da FAHOR.

 

 

 

Na semana anterior, no dia 18, o presidente da Ecoserra, economista Wanderlei Reis da Silva, representou a Entidade na formatura da Universidade de Caxias do Sul (UCS).




 

No dia 10, sexta-feira, o conselheiro André Carraro já havia acompanhado a formatura dos novos bachareis do Curso de Ciências Econômicas da Unipampa, em Santana do Livramento, e, no sábado, dia 11, o conselheiro Bruno Breyer Caldas representou o Corecon-RS em Santa Cruz do Sul, por ocasião da formatura do Curso de Ciências Econômicas da Unisc.
 

 

No dia 4 de fevereiro último, o vice-presidente do Corecon-RS, economista Rogério Tolfo, o conselheiro Aristóteles Galvão e o delegado regional do Corecon-RS em Caxias do Sul, economista Milton Biazus, já haviam participado da formatura de colação de grau dos alunos do Curso de Ciências Econômicas da Universidade de Caxias do Sul (UCS).

  

Também, no mesmo dia, na cidade de Rio Grande, o conselheiro João Carlos Madail representou o Corecon-RS na formatura dos alunos da Universidade Federal do Rio Grande (FURG), que aconteceu no Cidec, Campus Carreiros.


  

No dia 27 de janeiro, o vice-presidente Rogério Tolfo representou o Corecon-RS na formatura dos alunos do Curso de Ciências Econômicas da PUCRS, quando foram diplomados 26 novos bacharéis. Dois dias antes, o presidente Clovis Meurer participou da solenidade de colação de grau de 42 alunos do Curso de Ciências Econômicas da UFRGS. Também, no mês de janeiro, no dia 14, o ex-conselheiro Vladimir da Costa Alves representou a Entidade na solenidade de formatura dos novos bacharéis do Curso de Ciências Econômicas do Centro Universitário La Salle (Unilasalle).

A participação do Corecon-RS nas formaturas dos alunos dos cursos de Ciências Econômicas das universidades gaúchas tem como objetivo estreitar ainda mais as relações com os estudantes e com as instituições acadêmicas do Rio Grande do Sul, disponibilizando-os informações e esclarecendo-os a respeito dos objetivos e funções do órgão de representatividade dos Economistas do Rio Grande do Sul.

 

 

Artigo: Grande quebradeira - Econ. Darcy Carvalho dos Santos

Grande quebradeira
Darcy Carvalho dos Santos
Economista, conselheiro Corecon-RS
Corecon-RS Nº  3755

 


A decisão do presidente Temer de retirar os servidores públicos estaduais e municipais da reforma da Previdência, repassando a competência que hoje é da União para Estados e municípios, poderia ser uma boa medida se a motivação fosse de caráter técnico. Os Estados do Norte e Nordeste, mais pobres e com expectativa de vida menor, poderiam dar um tratamento diferenciado a seus servidores.

Mas o que ocorreu foi uma decisão política, decorrente da pressão das corporações de servidores e dos políticos locais, por medo de se desgastarem para o pleito do ano que vem.

Por mais necessária que seja a reforma em nível federal, onde os déficits do Regime Geral e o dos servidores atingiram R$ 227 bilhões em 2016, são os Estados e municípios que mais necessitam dela, devido à maior precocidade das aposentadorias de seus servidores.

No RS, por exemplo, metade dos servidores se aposenta com idade mínima de 50 anos e uma quarta parte não tem nem essa exigência. Nos demais Estados não é muito diferente.

Muitas pessoas acham que se trata de um benefício aos servidores, quando é exatamente isso que está achatando seus salários. Estudo recente do economista José Francisco Afonso mostra que o Estado do RS é o que mais gasta com servidores inativos em relação à receita, mas é também o que despende menos com servidores ativos, prejudicando estes e a sociedade que não recebe os serviços necessários.

Metade dos Estados despende com previdência entre 16% e 34% da sua receita líquida e os que mais gastam nesse item são exatamente os que estão em pior situação financeira: RS, RJ e MG.

Quanto aos municípios, o superávit na conta previdência é uma questão de média. Há vários municípios no RS que, para cobrir o déficit no regime próprio, editaram leis criando uma alíquota suplementar, em muitos casos superiores a 20%, durante 30 anos ou mais. Isso é, com certeza, impagável. Esses servidores terão dificuldade para receber sua aposentadoria no futuro.

Estados e municípios, pela proximidade dos interesses em jogo, que são contraditórios, não terão condições de fazer uma reforma adequada, o que vai ocasionar uma grande quebradeira.

Leia em ZH https://goo.gl/BV7K2Z

Abertas inscrições para o Prêmio ABDE-BID de Artigos



A Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE) e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), com o apoio do Sistema OCB, abriram as inscrições para o “Prêmio ABDE-BID de Artigos 2017”, em iniciativa que visa estimular a reflexão sobre os rumos do desenvolvimento e o papel do fomento no desempenho da economia brasileira.

Neste ano, o Prêmio ABDE-BID de Artigos é voltado a todos os segmentos da sociedade, como universidades (graduação, pós-graduação e acadêmicos), institutos de pesquisa, instituições financeiras associadas à ABDE e demais interessados e especialistas dedicados aos temas do desenvolvimento e do fomento.

Os artigos poderão ser enviados até o dia 24 de julho de 2017, com divulgação dos vencedores em setembro.

O Prêmio é formado pelas seguintes categorias:

Categoria 1 / Desenvolvimento em debate – Os artigos deverão abordar assuntos relevantes ao processo de desenvolvimento, podendo utilizar abordagens macro e ou microeconômicas, do desenvolvimento de instrumentos financeiros com enfoque em modelos públicos, privados e/ou do papel do mercado de capitais para o financiamento ao investimento, da interrelação entre o financiamento de longo prazo e o desenvolvimento econômico, do processo de planejamento para o desenvolvimento, da natureza institucional do sistema financeiro, bem como de teorias de desenvolvimento de longo prazo.

Categoria 2 / Financiamento Verde – Os artigos deverão abordar ideias inovadoras para o financiamento verde, analisando gargalos e propostas para ampliar o financiamento sustentável ambiental, florestal e climático (adaptação e mitigação), tais quais – potencial uso e aplicação de green bonds, eficiência energética e energias renováveis, cadeia florestal e finanças ambientais, utilização das Fintechs para área ambiental, mecanismos de financiamento, mercados de capitais, seguros, garantias, entre outros.

Categoria 3 / Sistema OCB Desenvolvimento e Cooperativismo de Crédito - Os artigos deverão abordar a relação entre o cooperativismo de crédito e o desenvolvimento econômico sustentável e inclusivo, estratégias de colaboração financeira para o desenvolvimento regional, estratégias colaborativas e novos instrumentos de fintech.

O artigo poderá ser escrito por autores individuais ou em grupo. O vencedor em cada uma das três categorias receberá prêmio de R$ 8 mil e será publicado em livro. O segundo colocado receberá prêmio de R$ 4 mil e também terá o trabalho publicado em livro.

As inscrições poderão ser feitas entre 24 de março e 24 de julho. A divulgação dos vencedores será feita em 18 de setembro, com entrega do prêmio em 13 de dezembro, no Fórum do Desenvolvimento.

Os interessados em mais informações devem escrever para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

A Associação Brasileira de Desenvolvimento (ABDE) reúne as instituições financeiras de desenvolvimento presentes em todo o país – bancos públicos federais, bancos de desenvolvimento controlados por unidades da Federação, bancos cooperativos, bancos públicos comerciais estaduais com carteira de desenvolvimento, agências de fomento –, além da Finep e do Sebrae. Essas instituições compõem o Sistema Nacional de Fomento (SNF). A ABDE define estratégias e executa ações indutoras do SNF, tendo como meta constante o aprimoramento da atuação de seus associados, para que essas instituições financiem com eficiência o desenvolvimento brasileiro. Realiza cursos, produz estudos e representa as instituições em mesas de diálogo com organismos do governo, do setor produtivo e da sociedade.

O Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) tem como missão melhorar vidas. Criado em 1959, o BID é uma das principais fontes de financiamento de longo prazo para o desenvolvimento econômico, social e institucional da América Latina e o Caribe. O BID também realiza projetos de pesquisas de vanguarda e oferece assessoria sobre políticas, assistência técnica e capacitação a clientes públicos e privados em toda a região.

O Sistema OCB - No Brasil, o movimento cooperativista é representado oficialmente pelo Sistema OCB, com suas três entidades complementares: Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Confederação Nacional das Cooperativas (CNCoop) e Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop). O Sistema conta com uma unidade nacional e 27 estaduais – localizadas nas capitais de cada estado e também no Distrito Federal. Seu papel é trabalhar pelo fortalecimento do cooperativismo no Brasil. São focos diferenciados e, ao mesmo tempo, complementares. A soma de todas essas forças tem um importante objetivo comum: potencializar a presença do setor na economia e na sociedade brasileira.

Maiores informações podem ser adquiridas no site www.abde.org.br ou pelo email Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.

Balreira assume Diretoria-Executiva da SMAS de Pelotas



Diplomado em Ciências Econômicas e em Direito, e pós-graduado em Processo Civil, Trabalhista e Penal pela Universidade Católica de Pelotas (UCPEL), o
 economista Cláudio Balreira (Corecon-RS Nº 4651) assumiu, em fevereiro último, a Diretoria-Executiva da Secretaria Municipal de Assistência Social de Pelotas. Balreira responde pelo Cadastro Geral, Financeiro, Recursos Humanos e Planejamento do Órgão, e é o novo gestor do Fundo Municipal da Criança e do Adolescente (Fundica).

 

 

 



Qual é o orçamento destinado ás ações sociais do município?

O orçamento previsto é de R$ 21.898.570,00.

São recursos próprios?

A maior parte sim. Os recursos têm participação do governo federal, sendo a composição 76,6% de receita do município e 23,4% do governo federal.

Que tipo de ações estão contempladas pelos planos sociais do Município?

Atendendo à missão da Prefeitura Municipal de Pelotas, as nossas ações buscam satisfazer as necessidades do cidadão por meio da prestação de serviços públicos qualificados, garantindo, com isso, a organização da cidade. Com o objetivo de atender esse objetivo, são executadas ações, como ofertar aos cidadãos em situação de vulnerabilidade social atividades que proporcionem o acesso aos direitos de acordo com suas necessidades, garantindo uma intervenção qualificada, através do SUS, a todos usuários que dele necessitam. A intenção, com isso, é garantir ao cidadão provisão de proteção social em todos níveis, possibilitando o atendimento de suas necessidades com qualidade. Da mesma forma, a execução de serviços socioassistenciais de qualidade e políticas de proteção e prevenção à violência, ofertados pela Rede de Proteção Social em todos níveis de complexidade. Temos aqui os Serviços de Convivência e Fortalecimentos de Vínculos (SCFV), que são ofertados por entidades conveniadas parceiras na execução da política de assistência social do Município. Da mesma forma, o acesso à orientação especializada dos filhos, através do PRÉ-ENEM nos bairros que representa a possibilidade de disputa de vaga e de acesso ao ensino superior pelas camadas socialmente excluídas. Investimos também na qualificação para o trabalho, proporcionando à população capacitação profissional através dos cursos do Programa Capacitar Pelotas, que ofereceu 813 vagas distribuídos em cursos de artesanatos patchwork, em EVA, pintura em tecido pintura e reciclagem em vidro, bordados, crochê, além de oficina de culinária e atividades de esporte e lazer como jiu jitsu e aero samba.

E a gestão da segurança social?

A Secretaria possui eixos muito importantes para a atuação da atual gestão, pois através da prestação de serviços à comunidade busca satisfazer as necessidades básicas da população em vulnerabilidade social, garantir justiça social através de oportunidades de inserção no mundo do trabalho e proporcionar segurança à população através de ações de prevenção à violência. Mantemos 12 abrigos, com quase 200 pessoas acolhidas, morando nas nossas casas. Possuímos cinco Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), com mais de 10 mil famílias referenciadas, além dos oito Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, localizados na periferia da cidade, com quase 200 crianças atendidas em turno inverso ao da escola. Ainda, nos Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS), são atendidos idosos em risco, mulheres vítimas de violência, menores infratores cumprindo medidas sócioeducativa, entre outras ações. Temos um plantão social o qual concede benefícios eventuais como roupas e alimentos e também possuímos um setor exclusivo de atendimento para pessoas com deficiência.

Como gerir esses recursos de forma adequada ás necessidades das diferentes áreas?

Esses recursos são aplicados através de projetos e de gestão plena.

Quais os critérios de distribuição desses recursos?

Os critérios seguem a Política Nacional de Assistência Social, distribuídas por polos ou blocos de proteção aos mais necessitados.

São recursos suficientes para atender a todas as demandas da área?

Não. Não são suficientes para atender a todas as necessidades sociais e econômicas do público-alvo.

Abertas inscrições para o Prêmio Brasil de Economia

Encontram-se abertas as inscrições para a 23ª edição do Prêmio Brasil de Economia. Numa promoção do Conselho Federal de Economia (Cofecon), o Prêmio tem como objetivo estimular a reflexão crítica sobre a economia como ramo de conhecimento, primando por seu caráter aplicado, especialmente nas questões ligadas aos aspectos econômicos, sociais e regionais. O XXIII PBE, aclamará os melhores trabalhos nas categorias monografias de graduação, dissertações de mestrado, teses de doutorado, artigos técnicos/científicos e livros de economia.

Os trabalhos podem ser inscritos de forma presencial na sede do Conselho Regional de Economia do RS (Corecon/RS), na Rua Siqueira Campos, 1184 – conj. 601/606, Porto Alegre, ou pela página do Prêmio na internet, www.cofecon.org.br/pbe, até a data limite de 15 de julho de 2017. As especificações e condições de inscrição de trabalhos em cada categoria encontram-se no regulamento, que pode ser acessado aqui.

A cerimônia de entrega das premiações do XXIII PBE, assim como da assim como da 7ª edição da Gincana Nacional de Economia, serão entregues durante o XX Congresso Brasileiro de Economia, a ser realizado, de 6 a 8 de setembro próximo, na cidade de Belo Horizonte (MG).

Regulamento e inscrições em http://pbe.cofecon.org.br/regulamento.html

Professoras da Unicruz visitam Corecon-RS

As professoras da Universidade de Cruz Alta (Unicruz), economistas Luisa Pieniz e Enedina Maria Teixeira da Silva, visitaram a sede do Corecon-RS, nesta quinta-feira, dia 16, oportunidade em que foram recebidas pelo vice-presidente da Entidade, economista Rogério Tolfo, e pelo conselheiro Aristóteles Galvão. 

O objetivo do encontro foi o desenvolvimento de projetos de parcerias entre as duas instituições. Luisa Pieniz é coordenadora do Núcleo de Captação de Recursos da Agência de Empreendedorismo, Inovação e Transferência de Tecnologia, da Universidade (Start), e Enedina Maria Teixeira da Silva é presidente da Fundação Universidade de Cruz Alta, mantenedora da Unicruz.

“Retomada será frágil, fraca e lenta”, diz Patrícia Palermo

 

 “Perspectivas para a economia em 2017” foi o tema da primeira edição do ano do Economia em Pauta, realizado no dia 14 de março último, nas dependências do Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre. Os palestrantes foram a economista Patrícia Palermo, Economista-Chefe da Fecomércio-RS e Economista do Ano Corecon-RS/2016, e a jornalista Marta Sfredo, do Jornal Zero Hora, Rádio Gaúcha e Jornalista de Economia do Ano Corecon-RS/2016.


O presidente do Corecon-RS, economista Clovis Meurer, e o conselheiro Guilherme Stein, abriram o evento, apresentando o curriculum das palestrantes e falando da importância do tema, especialmente num ano que recomeça com indefinições na política e na economia do país.

Patrícia Palermo iniciou sua apresentação afirmando que 2017 será um ano de muitas incertezas no campo político, tanto interna como externamente, além de um cenário econômico de crescimento lento, fraco e frágil para a economia brasileira. Destacou que o ano marcará a retomada “frágil, fraca e lenta” da atividade econômica após dois anos de decrescimento intenso, somado à ótima notícia trazida pelo fenômeno da desinflação da economia brasileira. “Essa desinflação se apresenta de forma robusta e abrirá espaço para cenários mais positivos, como uma queda mais forte da taxa de juros, que acabará impulsionando uma retomada do consumo e do investimento, provocando taxas de crescimento mais elevadas num futuro próximo”. Afirmou que, no cenário externo, a ascensão de Donald Trump ao governo dos EUA, marca uma onda de antiglobalização, manifestada através de discursos protecionistas e nacionalistas, como os que regeram as discussões do Brexit, e ao crescimento da direita populista na Holanda, França e Alemanha.

IMG 20170314 190837233Lembrou que o cenário político interno vem sendo contaminado pela “Caixa de Pandora” da Lava-jato, que pode levar a um ambiente em que a política econômica fique relegada a um segundo plano. “Será, sem dúvida, um ano de muita incerteza, motivada por questões de natureza política”, acrescentou. Sobre o cenário econômico internacional, lembrou que o mundo vive um período muito longe do que se poderia classificar como de “boom” e que será muito difícil alcançar êxito no resgate de taxas de crescimento mais elevadas se os países desenvolvidos insistirem no foco do discurso nacionalista e protecionista. Disse que essas economias estão crescendo a ritmo mais baixo que no passado, mas o suficiente para alavancar os preços das commodities, ajudando economias exportadoras desses produtos, como a do Brasil. “Depois de dois anos decrescendo, o Brasil poderá apresentar crescimento, ainda que marginal, em 2017”, afirmou, lembrando que o país vem de crescimento negativo de sua economia, de 3,8% em 2015 e de 3,6% em 2016, o que não acontecia desde o biênio 1930/1931. “O Brasil é como um paciente que esteve em coma durante muito tempo. Não é razoável que levante de repente e saia correndo. Existe um período de readaptação!", destacou. Para a economista, para que a economia volte a crescer de forma sustentada, é importante que políticas que garantam o crescimento no médio e no longo prazo sejam tomadas. "Assim, em 2017 deve-se ensaiar esse processo de recuperação para que, no ano seguinte, se possa crescer de forma mais efetiva”, acrescentou. "A economia brasileira passou por um período muito longo de recuo, debilitando fortemente as empresas e provocando grande ociosidade, o que tende a refletir numa demora para a recuperação do emprego". Ressaltou, no entanto, que, à medida em que a atividade começa a se recuperar, vai-se reduzindo o temor da perda do emprego, aumentando a confiança dos consumidores e estimulando-o no retorno ao consumo. Disse que acredita numa retomada do crescimento pela via do consumo, em função de sua alta participação no PIB e da demanda fortemente reprimida. “Na medida em que a inflação diminui e as famílias estando com os orçamentos mais ajustados, com taxas de juros menores e com a confiança aumentada, e, assim, o consumo vira uma consequência natural”.

patrcia fechadaA economista da Fecomércio-RS revelou grande otimismo com a agropecuária, que tem expectativa de crescimento do PIB da ordem de 6% no próximo ano. Para ela, o setor serviços deverá apresentar taxa de crescimento zero, “o que não deixa de significar uma melhora, em termos relativos”. Através de gráficos, demonstrou ainda o comportamento do varejo restrito, dessazonalizado, que apontou, entre outros itens, quedas de 3,1% nos supermercados e de 2,1% nos produtos farmacêuticos, ocorridas em 2016, que são um retrato da crise na vida cotidiana das famílias. Apresentou, também, uma análise dos avanços da PEC do Teto e das propostas de reformas da previdência, trabalhista e tributária.

Sobre o Rio Grande do Sul, a economista falou das boas perspectivas da próxima safra, com previsão de colheita de 32,7 milhões de toneladas, um crescimento de 2,5% em relação ao ano anterior, e disse que o estado tem um mercado de trabalho “marginalmente menos pior que o do Brasil”. Explicou que, em 2015, a economia gaúcha acabou com 94,2 mil empregos e, em 2016, com 53,9 mil postos, o equivalente à quase metade do ano anterior, demonstrando, com isso, uma desaceleração efetiva da destruição líquida de postos de trabalho e destacou os resultados positivos conquistados pelo segmento de produção de celulose no estado. Criticou a situação do setor público, “que permanece problemático, já que, mesmo diante de melhora da arrecadação em função de números mais positivos da economia, permanece em situação de déficit estrutural e significativo”.

marta e patricia AA jornalista Marta Sfredo iniciou sua participação falando sobre a rotina vivida pelas redações de economia, especialmente nesses últimos anos em que se acentuou a crise política no País, com graves impactos na editoria econômica. Lembrou os períodos das fraudes com recursos do orçamento da União, a chamada crise dos Anões do Orçamento, ocorrida nos anos 90, e o Mensalão, uma década e meia depois, e seus inevitáveis impactos na imagem do Congresso Nacional e na credibilidade do país. Disse que conversou com muitos empresários e economistas e sempre foi muito difícil buscar modelos históricos comparativos para a crise econômica enfrentada pelo Brasil quando, em 2015 e 2016, experimentou dois anos de crescimentos negativos. “É extremamente pedagógico e também histórico que um empresário como Marcelo Odebrecht esteja preso há dois anos”, disse, acrescentando que, nesse momento de grave crise, "nós, jornalistas, não poucas vezes, precisamos de muito bom humor para conseguir passar por tudo isso”. Lembrou que o ano de 2016 foi muito complicado “a ponto de ninguém conseguir sair da redação em função do enorme fluxo de informações relevantes que chegavam a todo instante”.

Marta Sfredo lamentou a situação de polos gaúchos extremamente industrializados e desenvolvidos, como o de Caxias do Sul, terem sofrido encolhimento significativo de sua produção, e disse que, por depoimentos recolhidos de diversas fontes, acredita que o PIB brasileiro comece a apresentar os primeiros números positivos a partir do segundo semestre. Falou sobre as expectativas do setor de máquinas agrícolas com a retomada gradual da economia e disse que o país está vivendo um daqueles momentos históricos em que só vamos compreendê-lo quando ele passar. “Tentamos levar esses momentos tão intensos e dolorosos com a leveza possível, embora tenhamos muita dificuldade de entendê-los na sua totalidade”, concluiu.

No final do evento, foi servido um coquetel aos presentes, com a cortesia da Água Mineral Sarandi, Vinícola Laurentia e Hotel Plaza São Rafael.

 

auditorioAlém do presidente Clovis Meurer e do conselheiro Guilherme Stein, estiveram presentes ao evento o vice-presidente Rogério Tolfo, os além dos conselheiros Aristóteles Galvão, Bruno Breyer Caldas, Jorge Melo e Victor Sant'Ana, os ex-presidentes Lauro Renck e Simone Magalhães, os ex-vice-presidentes Carlos Abel e Darcy Carvalho dos Santos, além do ex-conselheiro Wladimir Alves.

 

Assista ao video da palestra pelo TV Corecon

 

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