CAAPE:

Debates da Perícia Econômica-Financeira
 

A economia dos Azeites & Olivais

Eduardo Mauch Palmeira
Economista da Unipampa, Professor do Instituto de Desenvolvimento Educacional de Bagé (IDEAU/Bagé),
Editor Revista Azeites & Olivais, Consultor e Palestrante, Mestre em Integração Econômica Global e Regional (UNIA-ES)
e Gestão de Organizações Públicas (UFSM)

Qual a importância da olivicultura para a economia do Brasil e do RS?

O Brasil é o segundo maior importador de azeite no mundo, perdendo apenas para os EUA. Desta forma produzir azeitonas para a extração de azeite e para a conserva, é uma alternativa viável de produção. A olivicultura veio como uma alternativa, pois diversifica a matriz produtiva, o que é muito bom. Na época da colheita, a maioria dos produtores, ainda colhem de forma não mecanizada, o que proporciona um grande número de postos de trabalho. O país poderá crescer muito em termos de área plantada, e mesmo assim não conseguirá atender a toda a demanda nacional.

Em que época o Brasil começou a se voltar para a produção de azeite de oliva?

A história da olivicultura no país não é nova, como muitos pensam. Nós, da Revista Azeites & Olivais, estamos participando do resgate desta história, que tem sim uma importância muito grande no que diz respeito a esta cultura. Já achamos relatos de produção nas décadas de 1940 e 1950, aqui no estado do RS. Porém, em São Paulo, no mesmo período, foram encontrados os relatos de produção de azeitonas e de extração de azeite. Na fase atual, já no início dos anos 2000, alguns produtores, retomaram o cultivo da oliveira e com o sucesso que os pioneiros do século XX não o tiveram. São vários os fatores que podem ter influenciado, lá no passado. Não havia a tecnologia e o conhecimento técnico que possuímos na atualidade, bem como acesso a estudos e equipamentos, que estão fazendo a diferença no atual momento da olivicultura brasileira.

Que regiões do RS se destacam na produção de azeite de oliva?

A maior concentração, em termos de área plantada, está na metade sul do RS. Porém, a cultura da oliveira vem ganhando espaço em todo o Estado. A cada ano mais produtores/investidores estão aderindo ao plantio, e, claro, sempre em áreas que sejam propícias para isso. O município de Bagé, onde resido, poderá chegar a mais de mil hectares nos próximos dois anos. Mas se contarmos com a região da Campanha Gaúcha, esse número poderá ultrapassar os 4 mil hectares. No município de Encruzilhada do Sul há cerca de 1000 hectares plantados e em expansão.

Em que nível de qualidade se encontra o azeite gaúcho em relação aos maiores produtores mundiais?

O azeite produzido no país, isto é, não só no RS, tem se destacado em concursos internacionais, o que demonstra a qualidade do produto aqui produzido. Concursos estes realizados em diversos países, com degustadores qualificados, que identificam as qualidades do azeite extra virgem, bem como se há defeitos nas amostras. Um bom azeite não pode ter cheiro de ranço, de vinagre, por exemplo. E estes são defeitos que um azeite extra virgem não pode ter. O cuidado que os produtores gaúchos e dos outros estados produtores, como Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Minas Gerais, Bahia e Espírito Santo, têm, desde a escolha das variedades, do plantio, da colheita e do processamento (extração e envase) faz com que nosso azeite seja um extra virgem de qualidade.

Quais as expectativas dos olivicultores gaúchos para a safra deste ano?

A cada ano as expectativas são as melhores. Porém, a olivicultura também depende das condições climáticas. Vale salientar que a cada ano que passa, vamos acompanhando a chegada de novos azeites ao mercado. Isso se dá em virtude de que a produção/colheita leva em torno de cinco anos para obter a primeira safra. Esta última safra foi, para muitos produtores, uma surpresa, pois colheram bem acima do que esperavam.

O governo tem estimulado a produção do azeite de oliva?

O governo gaúcho criou a Lei Nº 15.309, de 29 de agosto de 2019, que institui a Rota das Oliveiras no Estado do Rio Grande do Sul. Os municípios integrantes são Bagé, Barra do Ribeiro, Cachoeira do Sul, Caçapava do Sul, Camaquã, Candiota, Canguçu, Dom Feliciano, Dom Pedrito, Encruzilhada do Sul, Formigueiro, Pantano Grande, Pinheiro Machado, Piratini, Rosário do Sul, Santa Margarida do Sul, Santana do Livramento, São Gabriel, São Sepé, Sentinela do Sul, Vila Nova do Sul, São João do Polêsine, Restinga Seca e Hulha Negra. O próprio Instituto Brasileiro de Olivicultura (Ibraoliva) destaca que o setor produtivo dos azeites de oliva produzidos no Rio Grande do Sul será contemplado pelo Programa Produtos Premium, do governo do Estado e que o projeto, da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (SICT), de Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), Desenvolvimento Econômico (Sedec), Meio Ambiente e Infraestrutura (Semai) e a Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapergs), tem o objetivo de organizar e promover a produção, agregando valor aos produtos agropecuários gaúchos, por meio da inovação e do conhecimento. E, como consequência, estimular a economia e todos os elos que participam dessa cadeia. É importante salientar que, na época, a decisão foi aprovada por unanimidade pelo comitê gestor do programa. O azeite de oliva será o segundo produto a ser chancelado. O primeiro foi a carne, que já está em andamento.

Existe, então, uma integração por parte dos órgãos de diferentes esferas governamentais trabalhando nesse sentido?

Notamos, sim, que há um trabalho integrado sendo realizado, entre o governo do Estado e governos municipais e, ainda, o setor privado, para que não só a produção de azeite seja reconhecida, mas, também, a produção de azeitonas em conserva e produtos elaborados com compostos da oliveira.

Como está o olivoturismo no RS e em que regiões está acontecendo de forma mais efetiva?

Os empreendimentos voltados para o olivoturismo são uma nova opção para quem gosta de azeite, mas não só para estes apaixonados pelo ouro líquido. Os empreendimentos atraem por suas estruturas e belas paisagens. A região metropolitana de Porto Alegre, na cidade de Viamão, a menos de 30 km, está localizada a Estância das Oliveiras. Já, na serra gaúcha, na cidade de Gramado, o Olivais de Gramado. Esses dois empreendimentos têm ótimas atrações, com acesso fácil e diversão garantida. Na região central do Estado, em São João do Polêsine, os amantes do olivoturismo encontram o Recanto Maestro, e ainda podem desfrutar das termas. Na metade Sul do RS está a pousada Vila do Segredo, em Caçapava do Sul. Visitar a estrutura de processamento de azeites (chama-se Lagar), passando no primeiro momento pelo pomar, para ter o contato com as plantas de oliveira, e, depois, participar de uma degustação, são uma maneira de entender um pouco mais sobre este produto, o azeite. As rotas de olivoturismo vem sendo desenvolvidas e apresentadas ao turista, com o apoio de agências de turismo receptivo, que estão proporcionando várias experiências neste segmento, que incluem além do azeite, o vinho, a carne e queijos. Esta é uma harmonização que traz novas experiências, e as terras gaúchas oferecem todas elas.

Qual a importância de participar como editor de uma revista especializada?

Participar de um projeto desafiador é muito bom e estando ligado à área da educação foi uma maneira de continuar ao que nos propusemos como profissionais, uma vez que já fazia parte de conselhos editoriais de revistas acadêmicas.

Como surgiu a Revista Azeites& Olivais (A&O)?

A revista surgiu como o produto de um mestrado. A Diretora/Esposa, a Administradora Luciane Gomes, após a conclusão do seu mestrado, propôs a criação da revista, e, prontamente, o desafio foi aceito, e envolveu a família. Assim, em 2019, no mês de março, na abertura oficial da colheita, no município de Formigueiro, entregamos os exemplares da Edição 00 da Revista Azeites & Olivais (A&O). Nossa expectativa foi superada e a Revista A&O ultrapassou as fronteiras e, também, o Atlântico. E convido a quem quiser conhecer um pouco mais sobre azeites e sobre a cultura de oliveiras, que acesse as edições no site da revista. O leitor tem a opção de baixar os exemplares para sua leitura, além das edições especiais, só com receitas que em sua elaboração têm, é claro, um bom azeite. A revista é um meio de divulgar os azeites produzidos no país e no continente sul-americano, sempre levando informações para que, cada vez mais, o consumidor tenha as melhores informações sobre a temática. Visite https://azeiteseolivais.com.br
Consuma azeite! É muito bom e saudável!! Azeite em tudo!!!

O consumo de vinho sob a ótica de um Economista


 

Mauro Salvo
Doutor em Economia, Analista do Bacen,
Ex-Vice-Presidente Corecon-RS
Corecon-RS Nº 5630

 

 

De onde vem seu interesse pelo mercado de vinhos?

Frequentemente me perguntam o motivo que levou um economista a se interessar por vinhos. Costumo dizer que foi o mesmo que levou um adolescente a se interessar pelas ciências econômicas: a curiosidade e a inquietude diante de um assunto tão “misterioso” quanto fascinante. No caso do vinho, também havia a desconfiança, a dúvida de como poderia caber tanta informação, história, ciência, trabalho e paixão dentro de uma taça? Assim como quando decidi entender mais sobre economia, o mesmo se deu em relação ao mundo de Baco: no meu cérebro pairava uma dúvida sobre o que faria sentido e o que, de fato, era enganação nas falas dos especialistas.

E como surgiu a ideia do e-book?

A ideia de fazer esta pesquisa nasceu quando, ao perguntar aos agentes que atuam no setor vitivinicultor sobre o comportamento padrão do consumidor de vinho, recebia respostas pouco conclusivas. Faltavam dados robustos sobre diversas questões vitais para a análise econômica da atividade. Os vendedores, sejam eles lojistas ou produtores, conhecem os números de suas vendas, mas na maioria das vezes não sabem por qual motivo as pessoas demandam seus produtos. Esta lacuna de conhecimento pode não inviabilizar seus negócios, mas é pouco provável que otimize o retorno sobre o capital investido. Por isso o objetivo do questionário aplicado ao consumidor de vinhos no Brasil (e aos não consumidores) foi entender por que ele age de determinada maneira e quais condições seriam necessárias para mudar seu padrão de consumo. Sucintamente, a pesquisa visa delimitar as possibilidades para expansão da oferta e quais ações fomentadoras de vendas poderiam ser adotadas. Sem conhecer os números, muitas ações se tornam um “tiro no escuro”.

Quais as principais conclusões dessa pesquisa?

Sou suspeito porque acho que todas as informações do livro são muito úteis. Todavia, para ser mais específico, eu ressaltaria: as respostas que possibilitam medir a elasticidade-preço e a elasticidade-renda da demanda por vinho; os resultados referentes às preferências por gênero; e os resultados que relacionam as faixas de renda com as faixas de preços. Quanto às elasticidades, observa-se que os consumidores se mostraram pouco propensos a aumentos no consumo, seja por redução de preços, seja por aumento em suas rendas. No que tange à preferência por gênero, o resultado destrói o mito de que mulheres preferem espumantes quando mostra que cerca de 70% delas optam por vinhos tintos. Por fim, quando se confronta faixas de renda com faixas de preços, verifica-se que mesmo entre consumidores de renda alta parece haver um teto para o preço de uma garrafa de vinho, ou seja, não é uma relação proporcionalmente linear.

Qual o impacto da pandemia no mercado de vinhos no Brasil?

No que se refere a mudanças de consumo durante a pandemia, embora muitos tenham aumentado o consumo, uma boa parcela reduziu e outra manteve a demanda inalterada. A pesquisa mostrou que 42,1% aumentaram o consumo, 37,1% mantiveram a demanda inalterada, 15,5% diminuíram a compra e 5,2% pararam de consumir. No geral, durante a pandemia, o consumo de vinhos no Brasil cresceu muito. A expectativa é saber se continuará crescendo ou diminuirá, ou, ainda, para qual patamar irá no pós-pandemia.

Como os produtores brasileiros buscam atender a essa demanda?

Na realidade, a demanda por vinhos no Brasil supera em muito a capacidade de nossa oferta. A produção brasileira tem crescido, tanto nas regiões tradicionais como em novas regiões produtoras. Os produtores nacionais têm investido em novas tecnologias, seja nos vinhedos, seja na elaboração na adega. Novas castas têm sido plantadas, assim como vem surgindo novos terroirs. Mais produtores têm investido nas regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste e Nordeste, bem como novos estilos de vinho vêm sendo lançados e testados no mercado brasileiro. Ações de marketing e “enoeducativas” também vêm ajudando no aumento do interesse dos consumidores. O desafio dos stakeholders do mercado é descomplicar o consumo do vinho, mostrando que o vinho pode ser “normalizado”, ou seja, pode ser consumido para comemorar um evento importante na vida das pessoas, mas, também, pode e deve ser consumido hedonisticamente no nosso cotidiano.

Quem tiver interesse em conhecer o seu trabalho, como pode fazer?

Pode fazer o download, clicando no buscador da Amazon o título do e-book, “Visitando o que pensa O CONSUMIDOR DE VINHO NO BRASIL: um olhar pela lente de um economista traduzido em estatísticas e gráficos”, https://www.amazon.com.br/dp/B09887CLV2 Haverá um custo de R$ 15,00, e a Editora é a Cinco Continentes, 1ª edição (28 junho 2021). Mais informações sobre o mercado de vinho podem ser encontradas no perfil do instagram @economista_na_adega

As lições europeias no enfrentamento da Covid-19

 

Pedro Pita Barros
Economista, Catedrático da Universidade Nova de Lisboa,
Membro do Conselho Nacional de Saúde de Portugal,
Editor do International Journal of Health Economics and Management

 

 

Qual a contribuição da economia da saúde para o entendimento da dinâmica e das consequências da epidemia da Covid?

A economia da saúde ajuda a colocar na discussão os elementos de valorização dos vários equilíbrios, que é preciso ir estabelecendo, e a compreender efeitos menos evidentes. Por exemplo, ajudar na priorização para vacinação, segundo a capacidade para beneficiar individualmente e em termos de quebrar as cadeias de transmissão; também chamar a atenção para desvio de recursos para atender os doentes com Covid-19 tem custos escondidos de outras doenças que ficam por tratar; a importância das questões de equidade no acesso a cuidados de saúde necessários, e às vacinas, são igualmente um tema em que a economia da saúde contribui para melhores decisões.

Como a Europa, e Portugal em particular, estão vendo a situação brasileira atual?

Do lado de cá do Atlântico, a situação do Brasil é vista com preocupação. Por um lado, preocupação com os custos (e a dor) para a população brasileira de não terem uma resposta adequada à pandemia. Essa resposta tinha que passar, quer por medidas de contenção da difusão do vírus, quer por apoio social a quem fica mais afetado na componente econômica. Por outro lado, a preocupação também com a possibilidade de serem geradas variantes que criem dificuldades adicionais no controle da pandemia.

Qual o efeito das vacinas sobre o número de mortes e de novos casos na Europa?

Tem havido um claro efeito de redução de mortes face ao que sucederia se não houvesse as vacinas. Nos novos casos, a situação é mais complicada por causa da nova variante Delta, que tem gerado um aumento muito rápido de novos casos. Começou no Reino Unido e está agora a espalhar-se pela Europa Continental.

Como tem sido feita a compra de vacinas na comunidade europeia e quais os critérios de distribuição?

A Comissão Europeia coordenou a compra conjunta, antecipada, de vacinas a várias empresas, ainda na fase de desenvolvimento (como forma de gerar fundos que permitissem terminar os processos de criação das vacinas, e como forma de garantir acesso dos países da União Europeia participantes às novas vacinas). A distribuição entre países é feita segundo o critério de população de cada um. Esta regra permite que os países da União Europeia participantes estejam sensivelmente no mesmo nível de vacinação (dependendo da rapidez dos processos de cada país e não da disponibilidade de vacinas diferente).

Quando a Europa e Portugal irão atingir a chamada imunidade de rebanho?

Honestamente, não sabemos. As novas variantes, como a Delta ou outra que a venha a substituir – esperamos que não, mas a biologia não é complacente com as nossas esperanças – alteram os níveis necessários de pessoas imunes para se criar essa imunidade de grupo ou de rebanho. Para as estirpes originais, falou-se muito em ter 70% da população vacinada. Agora, com a variante Delta, há quem estime que poderá ser necessário 85%, ou mesmo mais, da população imunizada para se conseguir esse efeito de imunidade de grupo. E claro, haverá sempre o risco de surgirem mais tarde variantes vindas de outras geografias que compliquem essas contas.

Mulheres da Economia e a I Enconexão

 

Cristiane da Silva
Doutoranda em Economia,
professora de Matemática e Estatística

 

 

Qual a proposta do I Enconexão, que será realizado em julho próximo?

O 1º Enconexão, que será realizado no dia 24 de julho próximo, tem como proposta promover e fomentar reflexões e debates relacionados à economia e sociedade, sob uma perspectiva de economistas, empreendedores(as) e gestores(as) de projetos sociais. O evento foi pensado no intuito de fomentar a discussão, a troca de conhecimento, fornecendo visibilidade aos estudos realizados ao garantir um espaço para divulgação em mídias digitais.

A que público é dirigido e que áreas serão abordadas?
O evento destina-se aos pesquisadores, profissionais e alunos da área de Ciências Econômicas, de áreas afins, integrantes de ONGs, projetos sociais, e ao público em geral. Além destes, espera-se que mais pessoas sejam beneficiadas pelos conhecimentos compartilhados através da divulgação nos meios de comunicação. Em outras palavras, esperamos a participação da sociedade como um todo, interessada em discussões de cunho econômico e social. Nossas áreas temáticas são Economia Feminista; Economia da Saúde; Economia do Trabalho e da Educação; Macroeconomia e Finanças; Economia, Política Social e Demografia Econômica; Desenvolvimento Econômico e Sustentabilidade Ambiental.

Vocês já estão recebendo trabalhos para submissão?
Sim. Foram submetidos trabalhos em todas as áreas temáticas, enviados por pesquisadoras de diferentes estados brasileiros, o que garantirá a pluralidade nas discussões enriquecendo o debate.

Como os interessados podem participar do evento?
A submissão de trabalhos encerrou no dia 14 deste mês, mas as inscrições para participação como ouvinte estarão abertas até o dia do evento, ou seja, até o dia 24 de julho. Destacamos que será fornecido certificado digital de participação como ouvinte, desde que esteja formalmente inscrito no evento.
O que é o Conexão Mulheres e Economia (CM&E), que está promovendo o Encontro?
É um grupo de mulheres interessadas em discussões econômicas e sociais, que se reúne periodicamente para debater assuntos relacionados. O propósito do grupo é divulgar o trabalho das integrantes, destacar suas contribuições para a sociedade, ampliando a rede de contatos, bem como evidenciar a participação feminina em diversos estudos.

Qual o objetivo do grupo?
Um dos principais objetivos do grupo é dar visibilidade à produção científica e atuação de mulheres na área da Economia, além de desenvolver a cooperação entre mulheres ligadas à economia e identificar a importância delas no mercado de trabalho e na academia.

Como devem fazer as mulheres economistas interessadas em participar do grupo?
Convidamos as interessadas a acessar a nossa página através do endereço https://conexaomulhereseconomia.com.br/?page_id=54. Clicando em “Faça Parte” será possível indicar como deseja participar (participar das reuniões, atividades e decisões do grupo; produzir conteúdos eventuais e/ou participar dos eventos e de cursos pontuais organizados pelo grupo; apenas compor a rede e/ou acompanhar; outro). Aproveito para convidar os(as) interessados(as) a nos acompanhar nas redes sociais, como no Facebook e Instagram. Agradeço a oportunidade e o espaço para falar sobre o I Enconexão, e sobre o nosso grupo, Conexão Mulheres & Economia. Será um prazer tê-las(os) conosco!

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