Encerrou neste sábado, dia 6, no auditório da ESAG, da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), em Florianópolis, o XXI Encontro dos Economistas da Região Sul (XXI Enesul). O evento, que também integrou o I Encontro dos Economistas do Cone Sul (I Econesul), foi promovido pelo Corecon/SC e pelo Cofecon, com o apoio do Sindecon/SC e dos Corecons dos estados do Rio Grande do Sul e do Paraná.
O Encontro reuniu ao longo de três dias docentes e acadêmicos de universidades e membros de instituições de pesquisas dos três estados da região sul do País, e teve como foco central os aspectos macroeconômicos das economias do Cone Sul e seus reflexos para a economia brasileira e para os estados da Região Sul do país. O presidente do Cofecon, economista Júlio Miragaya, participou da solenidade de abertura, que contou também com as presenças de representantes do Fenecon e dos Corecons do dos três estados do sul. A palestra de abertura foi feita pelo Economista-Chefe do Banco Votorantim, Roberto Padovani, que abordou os impactos macroeconômicos decorrentes da integração das economias do Cone Sul.
Corecon/RS no Enesul
Os economistas gaúchos e conselheiros do Corecon/RS Alfredo Meneghetti Neto e Gabriel Torres foram palestrantes no Enesul. Meneghetti Neto falou, na quinta-feira, sobre os desafios e oportunidades para os economistas dos estados do Sul do Brasil, e Torres abordou, no sábado, as medidas macroeconômicas a serem implementadas para viabilizar e fortalecer a integração econômica do Cone Sul.
A presidente do Corecon/RS, economista Simone Magalhães, destacou a importância do Encontro e ressaltou a reunião-plenária do Cofecon, ocorrida por ocasião do Encontro, e que discutiu assuntos relacionados ao Cadastro Nacional de Peritos de Economia e Finanças (CNPEF). Além de economistas peritos, participaram da reunião os membros da Comissão nacional, que se encarrega do processo de criação do Cadastro assim como da Certificação técnica dos profissionais envolvidos, criada pelo Cofecon durante sessão plenária ampliada, ocorrida em abril último, em Brasília. A Comissão é coordenada pelo conselheiro federal, economista gaúcho Henri Bejzman e tem como integrantes, além da presidente do Corecon/RS, que é Perita Judicial e Extrajudicial nas áreas civil, trabalhista e criminal, o vice-presidente do Cofecon, economista Odisnei Béga, e o presidente do Sindecon/SP, economista Pedro Afonso Gomes. Também participou do painel o conselheiro do Corecon/RS, economista perito Aristóteles Galvão. “Foi uma importante oportunidade de debatermos os grandes avanços criados pelo Novo CPC brasileiro e o processo de adoção das medidas administrativas e operacionais, por parte dos conselhos regionais, para a implementação do Cadastro”, afirmou Simone Magalhães.
Esta edição do Enesul, que encerrou no último sábado, permitiu também a análise da evolução histórica do relacionamento econômico entre os países do Cone Sul e Brasil, seus pressupostos básicos e as fases de sua evolução, assim como o exame dos rumos atuais e suas consequências futuras para a indústria da região.
O Enesul surgiu de uma discussão regional de temas do interesse da categoria dos economistas, que se reúnem anualmente nos meses de setembro ou outubro em eventos de âmbito nacional, tais como o Congresso Brasileiro de Economistas (CBE), em anos ímpares, e o Simpósio Nacional dos Conselhos de Economia (Since), em anos pares.