FEE 43 Anos: Programação de aniversário
A Fundação de Economia e Estatística (FEE) está comemorando, no dia 13 de novembro próximo, 43 anos. Nessa trajetória, a instituição tem produzido estudos, estatísticas e indicadores que ajudam a compreender a realidade do Rio Grande do Sul e apoiam o desenvolvimento de políticas públicas. Para marcar a data, segue abaixo, programação especial. A entrada é gratuita, não é necessário se inscrever antecipadamente e haverá emissão de certificado aos participantes.
Programação:
08 de novembro
14h – Lançamento da publicação FEE Setorial, analisando o segmento de Celulose de Mercado.
Mediação: Fernanda Queiroz Sperotto (Economista da FEE)
Palestrantes:
– Walter Lídio Nunes (Presidente da Celulose Riograndense), com o tema “Perspectivas do setor de celulose para a economia gaúcha e brasileira”.
– Darci Antônio Tartari (Diretor Técnico da Superintendência do Porto de Rio Grande), com o tema “Efeitos da expansão do setor de celulose para a dinâmica regional do Estado”.
Local: auditório da FEE
O que é: A FEE Setorial é uma publicação on-line com ênfase em estudos setoriais da economia do Rio Grande do Sul, que tem o objetivo de fornecer um panorama atual sobre os setores produtivos de destaque, quer por sua participação na economia gaúcha, quer por seu potencial estratégico para o desenvolvimento regional do Estado. O primeiro número da FEE Setorial aborda o segmento de celulose de mercado. Vale destacar que esse setor protagonizou, nos últimos quatro anos, um importante investimento, e seus resultados já são percebidos na economia gaúcha, especialmente no âmbito das exportações.
9 de novembro
10h – Lançamento da Carta de Conjuntura FEE especial, discutindo perspectivas para a economia gaúcha em 2017.
Apresentação: Martinho Lazzari (Diretor Técnico da FEE)
Local: auditório da FEE
O que é: A Carta de Conjuntura é uma publicação mensal, que tem por objetivo analisar as questões mais importantes da conjuntura econômica nacional e regional. No mês em que a FEE comemora 43 anos, todos os textos da Carta de Conjuntura irão discutir o mesmo assunto, ajudando a debater o cenário econômico do próximo ano. Nessa edição, também haverá o lançamento do novo layout da publicação.
10 de novembro
10h – Lançamento do Relatório “Atividades Características do Turismo no RS em 2013”, que apresenta o peso das atividades do Turismo no PIB da economia gaúcha. Com o estudo, também é possível identificar as localidades e regiões que possuem maior intensidade de oferta de serviços voltados aos turistas.
Apresentação: Guilherme Risco e Tomás Fiori (Economistas da FEE)
Local: auditório da FEE
O que é: Nesse trabalho, é calculado, para o RS como um todo, o Valor Adicionado Bruto (VAB) das Atividades Características do Turismo (ACTs) para o ano de 2013. O resultado é apresentado conforme a estrutura de divulgação do PIB Estadual, mostrando como cada setor contribui para o turismo. Além disso, estima-se, para cada município e região turística do Rio Grande do Sul, qual é a participação do conjunto de atividades características do turismo no total da economia.
16h – Lançamento do livro “Aglomerações e Arranjos Produtivos Locais no Rio Grande do Sul” na Feira do Livro de Porto Alegre. A obra traz a síntese dos resultados de pesquisa feita pela FEE em onze Aglomerações Produtivas do RS, com a finalidade de estudar os elos de sua cadeia produtiva e os fatores que condicionam a competitividade das empresas, visando prover informações para a elaboração de ações destinadas ao seu desenvolvimento.
Apresentação: Rodrigo Morem da Costa (Economista da FEE e um dos organizadores do livro)
Local: Auditório Barbosa Lessa do Centro Cultural CEEE Érico Veríssimo – R. dos Andradas, 1223.
O que é: No e-book, estão contemplados: o Arranjo Produtivo Local da Saúde em Pelotas; o Arranjo Produtivo Local de Pedras, Gemas e Joias do Corede Alto da Serra do Botucaraí; Aglomeração produtiva (AP) de máquinas e implementos agrícolas dos Coredes Central e Jacuí-Centro; a Aglomeração Produtiva de Máquinas e Implementos Agrícolas dos Coredes Alto Jacuí e Produção (AP Pré-Colheita); a Aglomeração Produtiva de Componentes Eletrônicos, Automação e Controle no Corede Metropolitano Delta do Jacuí e no Município de São Leopoldo; Aglomeração produtiva de máquinas-ferramenta da região do Corede Vale do Rio dos Sinos e municípios adjacentes; o aglomerado produtivo (AP) Metalmecânico e Automotivo da Serra; Arranjo Produtivo Local de Móveis da Serra Gaúcha; APL Calçadista Sinos-Paranhana: o segmento de calçados de alto valor agregado; a Aglomeração Produtiva de Laticínios da Região Fronteira Noroeste-Celeiro; e a Aglomeração Produtiva de Laticínios do Vale do Taquari.




O Corecon/RS promoveu, na noite da última quinta-feira, dia 27, o “Roda de Conversa” sobre a Economia do município, com o candidato ao segundo turno das eleições para a Vice-Prefeitura de Porto Alegre, Gustavo Paim, da Coligação de Nelson Marchezan. A candidata Juliana Brizola, da Coligação Sebastião Melo, também convidada, não esteve presente e não justificou sua ausência. O evento evento aconteceu no Auditório da Fadergs, no Centro Histórico de Porto Alegre.
A presidente do Corecon/RS iniciou sua apresentação falando sobre a formação do economista. Afirmou que estão sendo quebrados antigos paradigmas de que o estudante fazia sua formação em Economia com o objetivo de realizar concurso público ou trabalhar em banco e que essa realidade mudou, já dentro da própria universidade, com o futuro profissional se preparando para atuação voltada às empresas, à iniciativa privada. Citou áreas bastante comuns de atuação profissional, como recursos humanos, estratégias de mercado, implementação de planos de administração financeira, planejamento, gestão, análise de mercado, logística, marketing, compras, produção, e ressaltou a preparação teórica e técnica do profissional da Economia para saber identificar oportunidades para a tomada de decisão da empresa, como o melhor momento para investir ou a melhor forma de financiamento. “A empresa precisa ter essa ferramenta, que é o conhecimento seguro do mercado, para a tomada de decisões, garantindo, assim, a saúde e o crescimento de seu negócio”, afirmou, lembrando que as faculdades de Economia trabalham “com o pensamento macro e formação consistente para que o futuro profissional possa trazer a sua habilidade e conhecimento para dentro da empresa”.
Após a apresentação, foram feitas intervenções por parte dos representantes de ACIs, alguns, com formação acadêmica na área. Foram os casos dos empresários e economistas Humberto Ruga e Euri Bernardes, que ressaltaram a importância da formação econômica para a tomada de decisões e a necessidade de a Federasul ampliar parcerias com instituições de consistência técnica, como o Corecon/RS, para fins de planejamento estratégico. O diretor da Federasul José Alfredo Duarte Filho, ex-presidente do Corecon/RS, elogiou a apresentação da representante dos economistas e as iniciativas que o Conselho tem feito na aproximação com as classes empresarial e política do estado. “É, realmente, muito importante que o órgão representante dos economistas gaúchos saia para a rua e converse com a sociedade, traduzindo a linguagem técnica da economia para o mundo do empresariado e para o entendimento do cotidiano”, afirmou. Ressaltou, ainda, que se trata de um importante passo também para a Federasul, “de forma que eventualmente possamos, ao longo de nosso trabalho, convidar um profissional de Economia, sensível às necessidades do cotidiano, para troca de ideias sobre a realidade que envolve o nosso estado e o nosso país”.
A presidente do Corecon/RS iniciou sua fala ressaltando a importância desse tipo de encontro e a necessidade de se quebrar paradigmas, especialmente com relação ao fato de se pensar que ao entrar no curso de Economia terá que seguir, depois, carreira no serviço público. “E esse é um paradigma que estamos conseguindo quebrar aos poucos, pois o economista tem um mercado de trabalho muito amplo, diverso e em constante evolução”, disse. Falou da necessidade de o estudante de Economia explorar o seu potencial ainda dentro da universidade, através da busca da pluralidade e da visão macro ofertadas pelo Curso. “Temos que desenvolver nossa capacidade de enxergar num simples objeto muito mais que a sua aparência e utilidade, mas todo o processo produtivo, a linha de montagem, que tem por trás daquele produto. Temos que desenvolver essa sensibilidade e mostrar ao mercado todo o potencial que o economista tem para oferecer”, completou. Simone Magalhães falou da economia criativa e citou o exemplo dos quatro parques tecnológicos existentes no entorno de Porto Alegre, “que se juntam à cidade para fazer essa aceleração dos processos de inovação”. Finalizou, dizendo que a crise gera oportunidades, “mas nós, economistas, temos que estar prontos para isso”.